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Empresa apresentou proposta de R$ 70,5 milhões pela concessão do Ibirapuera e outros 5 parques | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
O Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, foi inaugurado em 1954 e completou nesta quarta-feira 65 anos de existência como a área de lazer a céu aberto mais conhecida da Capital. A comemoração se dá em meio a um impasse sobre sua concessão à iniciativa privada.
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A Construcap venceu o edital para a concessão do Ibirapuera e de outros cinco parques na cidade por 35 anos. Porém, a assinatura do contrato permanece suspensa pela Justiça, que aguarda um plano diretor da Prefeitura de São Paulo que garanta a preservação da área com a exploração comercial.
"Foi um erro grave da prefeitura fazer uma concessão sem dizer para o concessionário o que ele pode e o que não pode fazer, sem esse plano diretor. Parque é parque e clube é clube. A gente quer o Ibirapuera preservado, mesmo no processo de concessão", afirmou o vereador Gilberto Natalini (PV), em entrevista ao portal "G1".
Natalini e o Ministério Público de São Paulo moveram ações em que afirmavam que a ausência de um plano de uso colocava em risco a preservação da flora, fauna, patrimônio arquitetônico e direito de acesso do público ao parque. Com isso, foi firmado um acordo com a prefeitura para que apresente um plano diretor.
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O prazo para que a prefeitura apresente o plano foi de seis meses, e acaba no início de setembro. O documento deve ser aprovado em conjunto com o Ministério Público e Natalini.
A Construcap, investigada pela Lava Jato, apresentou uma proposta de R$ 70,5 milhões pela concessão, que vale por um período de 35 anos. Além do Ibirapuera, a empresa ficará responsável pela gestão dos parques Jacintho Alberto, Tenente Faria Lima, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado. (GSP)
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