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Cotidiano
Sequenciamento realizado por uma instituição do ABC paulista mostra que houve aumento no número de testes positivos nos últimos três dias
29/12/2021 às 17:55 atualizado em 29/12/2021 às 18:00
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Laboratório | AlexLipa
O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, divulgou neste domingo (26) que 62% das amostras de casos de Covid-19 sequenciadas na unidade são atribuídas à variante ômicron.
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Os resultados são de um levantamento feito a partir de uma amostragem de pacientes atendidos em todas as unidades hospitalares e laboratoriais da rede. Nos últimos 30 dias, dos 35 casos de Covid identificados, 22 foram causados pela variante ômicron e o restante pela variante delta.
Em contrapartida, o governo de São Paulo, afirma que a maioria dos casos de Covid no Estado são oriundos de linhagens da variante delta, conforme último levantamento realizado junto às unidades hospitalares do território. O texto conta com informações do g1.
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Detalhes deste último relatório mostram que, de 21 a 28 de dezembro, após realizarem o sequenciamento de 1.219 amostras, apenas 8 foram atribuídas à ômicron. As demais, 1.211, ou 99,3% do total, estavam relacionadas à variante delta do vírus, conforme informações do Instituto Adolfo Lutz e do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
Se por um lado, a rede Albert Einstein atribui maioria dos casos à variante ômicron e o Estado à delta, a população paulista se vê diante de um "apagão" de dados relacionados à pandemia. Desde o início de dezembro, quando o sistema do Ministério da Saúde foi atacado por hackers, o governo de São Paulo parou de atualizar os dados relacionados às internações, mortes e novos casos relacionados à doença.
Nem mesmo essa crise com o envio de dados impediu que o governador João Doria (PSDB) saísse para uma viagem particular, com previsão de volta para o início de 2022. Sem dados oficiais não é possível saber, ao certo, o número de infectados, independentemente com a variante.
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Somente nesta quarta-feira (29), foram identificados 3 novos casos de Covid com variante ômicron, identificados após sequenciamento genômico feito pelo Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC, sendo dois de São Bernardo do Campo e um de São Caetano do Sul. Os resultados indicam que o vírus circula por diferentes regiões do Estado.
O mesmo laboratório, que realiza cerca de 250 testes do tipo PCR por semana, informou que houve aumento do número de casos positivos. O índice de positividade, que estava em 2,5% há três dias atrás, passou para 8% nesta quarta-feira.
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