Horário de verão: governo decide não adotar a medida

O Ministério de Minas e Energia decidiu nesta quarta-feira (16/10) não adotar o horário de verão em 2024. O anúncio ocorreu após uma reunião sobre os impactos econômicos e energéticos da medida.

Desde setembro o governo avaliava retorno do horário de verão, conforme noticiou a Gazeta. O horário de verão tem apoio de cerca de 55% da população.

No mesmo mês, inclusive, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou estudo que indicava a necessidade da adoção do horário de verão do ponto de vista energético.

Segundo as projeções, a mudança nos relógios poderia gerar uma economia de R$ 400 milhões.

O principal benefício seria o melhor aproveitamento de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, além da redução da demanda máxima em até 2,9%.

O governo vai avaliar, nos próximos meses, se é o caso de retomar a medida a partir de 2025.

Histórico do horário de verão no Brasil

O horário de verão foi instituído em 1985 para economizar energia, mas foi suspenso em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro.

A medida deixou de ser tão eficiente devido às mudanças no comportamento da sociedade e no consumo de energia.