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Cotidiano

Homem suspeito de matar a primeira princesa trans do Carnaval de SP é preso

O homem de 23 anos foi detido pela polícia do Amazonas em Manaus; a vítima foi esfaqueada nove vezes pelo marido no ano passado na Grande SP

16/06/2023 às 18:58  atualizado em 16/06/2023 às 20:15

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Verônica era uma mulher trans, porém não havia nenhuma menção relacionada ao seu nome social no boletim de ocorrência

Verônica era uma mulher trans, porém não havia nenhuma menção relacionada ao seu nome social no boletim de ocorrência | Reprodução

Na última quarta-feira (14), a polícia do Amazonas prendeu um homem de 23 anos que é suspeito de assassinar de forma brutal a namorada a facadas. O crime aconteceu em fevereiro do ano passado, em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. 

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De acordo com informações divulgadas pela Record TV, o criminoso vivia uma vida normal em Manaus, e não resistiu a prisão. Ainda segundo a emissora, o sujeito de 23 anos, confessou em depoimento que a vítima, Verônica Martinelly, de 30 anos, era muito agressiva com ele.Verônica morreu após ser esfaqueada nove vezes. 

O delegado Ricardo Cunha da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), diz não acreditar na versão que o rapaz relatou, e ainda completou dizendo que o motivo do crime era fútil.

Primeira princesa trans do Carnaval de SP 

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A ex-cabeleireira Verônica Martinelly foi eleita a primeira princesa trans do Carnaval de SP representando a escola Unidos de Vila Maria. Verônica mudou-se para São Paulo em 2020, após nascer e ser criada em Manaus.

Após a morte da, até então princesa do Carnaval, a escola de samba Unidos de Vila Maria prestou uma homenagem para a vítima. "Verônica representou tão bem nossa escola em um concurso que a elegeu primeira Princesa Trans do Carnaval de São Paulo, ocorrido no fim de janeiro. Queremos prestar nossos sentimentos a todos os amigos e familiares", informou.

A escola Dragões do Império de Manaus também prestou homenagens à vítima. Verônica era uma mulher trans, porém não havia nenhuma menção relacionada ao seu nome social no boletim de ocorrência.

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Além disso, no documento, o delegado citou Verônica por meio do seu nome masculino. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo alegou que não havia "documento que comprovasse o nome social da vítima".

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