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Cotidiano

Homem relata agressão de seguranças e denuncia homofobia em balada em SP

Segundo ele, seis seguranças se juntaram para agredí-lo com diversos chutes e socos e depois o jogaram na rua, em cima dos lixos da calçada

Leonardo Sandre

07/10/2022 às 15:36  atualizado em 07/10/2022 às 15:45

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Isaac Lopes Alves conta que sofreu fraturas no rosto após ser agredido por seis seguranças da festa

Isaac Lopes Alves conta que sofreu fraturas no rosto após ser agredido por seis seguranças da festa | Arquivo Pessoal

Um consultor de imóveis de 36 anos registrou boletim de ocorrência relatando ter sido vítima de homofobia durante uma balada gay no bairro Pinheiros, Zona Sul de São Paulo. 

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Isaac Lopes Alves conta que sofreu fraturas no rosto após ser agredido por seis seguranças da festa. 

Ao g1, Isaac contou que o caso ocorreu na madrugada de sábado (1º). Ele estava com o namorado e amigos no aniversário de uma amiga, quando decidiram ir até a balada, que já havia frequentado outra vezes. Segundo ele, após resolver ir até o banheiro, houve uma confusão na fila. 

"Eu já havia bebido e tive uma discussão com outra pessoa, mas lembro que não foi nada grave. Na sequência, eu só vi um segurança vindo na minha direção e deu um soco na minha cara. Na hora eu já fiquei desacordado. Meu namorado me viu ensanguentado e ficou revoltado".

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O consultor ainda relata que depois chegaram outros cinco seguranças, que continuaram o agredindo com chutes e socos. 

"Eu estava apanhando e esperando morrer, essa é a verdade. Meu namorado até jogou uma cadeira no chão revoltado pelo que estava acontecendo. Não sabia o motivo daquilo tudo. Depois, um segurança falou: 'joga esse viado na rua'. Aí me pegaram e me jogaram na rua em cima de lixos".

Isaac afirma que acionou a Polícia Militar e depois foi levado para um pronto-socorro, na Lapa. Logo após, foi encaminhado para um hospital. 

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Na última segunda-feira (3), ele registrou o caso no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como injúria e lesão corporal. Isaac fez exame do corpo de delito e entrou com processo judicial contra o responsável pela festa.

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