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Cotidiano
O desembargador Hugo Maranzano rejeitou o pedido
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O argumento de Tiago foi que a prisão domiciliar é necessária para a continuidade ao tratamento | Reprodução Tv Tribuna
Tiago Gomes de Souza, de 39 anos, denunciado por homicídio qualificado após dar uma voadora no peito do idoso César Torressi, de 77 anos, disse à Justiça possuir transtorno bipolar e depressão.
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Tiago declarou o transtorno em um pedido de habeas corpus no qual pede para ser transferido para prisão domiciliar enquanto aguarda o julgamento.
O argumento de Tiago foi que a prisão domiciliar é necessária para a continuidade ao tratamento, feito a base de medicamentos fortes.
Gomes afirma que na cadeia, seus sintomas serão agravados, uma vez que as prisões brasileiras, em sua maioria, são "verdadeiras masmorras medievais, locais nos quais os presos têm sua dignidade de pessoas humanas vilipendiadas diuturnamente".
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Ainda declarou que é pai de três filhos e justificou que o habeas corpus é necessário para poder cuidar das crianças, uma delas com síndrome de Down.
O desembargador Hugo Maranzano rejeitou o pedido, pois afirmou que o habeas corpus é uma medida reservada para situações em que exista um flagrante constrangimento ilegal e que esse não é o caso.
"Não há notícias de que os filhos estejam desamparados, não se constatando a necessidade de imediata concessão da prisão domiciliar", afirmou de desembargador na decisão.
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Segundo boletim de ocorrência, um garoto atravessava a rua Pirajá da Silva entre os carros, acompanhado de Cesar Fine Torresi, seu avô.
Em um momento, um carro avançou em suas direções e freou, quase atingindo a dupla. Com o susto, o idoso se apoiou no capô do veículo e seguiu andando.
Quando terminaram de atravessar a rua, o homem que dirigia o veículo deu uma voadora no peito de Cesar e fugiu.
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A vítima, desacordada, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Leste. Na unidade, o idoso foi intubado e, após sofrer três paradas cardíacas, não resistiu.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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