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Cotidiano
Demora foi justificada pelo aumento dos casos de dengue e doenças respiratórias
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Lúcio Gomes de Moura morreu de mau súbito após esperar por cinco horas para ser atendido em UPA de SP | Reprodução/TV Globo
Um homem de 45 anos esperou por cinco horas na fila e morreu de infarto durante atendimento nesta quarta-feira (15), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo.
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Lúcio Gomes de Moura chegou no local às 7h com dores abdominais e dormência nas pernas. Sua esposa, Vadja Adriana Ribeiro, o acompanhou durante todo o processo e relatou que ele só recebeu medicamento às 13h.
Aliviado das dores abdominais, Lúcio passou a sentir dores nas pernas e para ser atendido novamente, ele e a mulher esperaram por mais alguns minutos.
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"Quando ele terminou o medicamento disse que aliviou a barriga, mas começou dor na perna. Quando fui chegando com ele, a médica ia saindo do consultório. Não sei se foi comer, não sei. Sei que ela saiu e demorou para voltar, mais de 40 minutos, e ele sentindo dor na perna. Quando ela voltou, eu corri e falei da dor. Ela prescreveu medicamento para ir para casa. No momento em que ela estava me informando como dar o medicamento, que eu olhei pra ele, ele estava infartando", disse Vadja ao “G1”.
A mulher ainda expressou sua surpresa ao descobrir que dor no estômago, vômito e dor abdominal são sintomas de infarto, enquanto lamentava a perda prematura de seu ente querido. "Foi muito desespero nessa hora. Não sabia o que fazer nesse momento. Até agora a gente fica sem acreditar, uma pessoa jovem de 45 anos e morre assim, do nada".
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A Secretaria da Saúde informou, por meio de nota, que Lúcio morreu de mal súbito e que a UPA em questão está com quadro profissional completo e que, nesta quarta-feira (15), apresentou uma falta pontual.
Além disso, a pasta lamentou a morte do homem e se justificou a respeito da demora para receber atendimento. Segundo a Secretaria, o aumento dos casos de dengue e de doenças respiratórias demanda a priorização dos atendimentos, ou seja, os de maior risco são atendidos primeiro.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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