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Cotidiano

Homem espera por 5 horas e morre durante atendimento em UPA de SP

Demora foi justificada pelo aumento dos casos de dengue e doenças respiratórias

Lucas Souza

16/05/2024 às 18:30  atualizado em 16/05/2024 às 19:11

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Lúcio Gomes de Moura morreu de mau súbito após esperar por cinco horas para ser atendido em UPA de SP

Lúcio Gomes de Moura morreu de mau súbito após esperar por cinco horas para ser atendido em UPA de SP | Reprodução/TV Globo

Um homem de 45 anos esperou por cinco horas na fila e morreu de infarto durante atendimento nesta quarta-feira (15), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo.

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Esposa estava junto

Lúcio Gomes de Moura chegou no local às 7h com dores abdominais e dormência nas pernas. Sua esposa, Vadja Adriana Ribeiro, o acompanhou durante todo o processo e relatou que ele só recebeu medicamento às 13h.

Aliviado das dores abdominais, Lúcio passou a sentir dores nas pernas e para ser atendido novamente, ele e a mulher esperaram por mais alguns minutos.

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"Quando ele terminou o medicamento disse que aliviou a barriga, mas começou dor na perna. Quando fui chegando com ele, a médica ia saindo do consultório. Não sei se foi comer, não sei. Sei que ela saiu e demorou para voltar, mais de 40 minutos, e ele sentindo dor na perna. Quando ela voltou, eu corri e falei da dor. Ela prescreveu medicamento para ir para casa. No momento em que ela estava me informando como dar o medicamento, que eu olhei pra ele, ele estava infartando", disse Vadja ao “G1”.

A mulher ainda expressou sua surpresa ao descobrir que dor no estômago, vômito e dor abdominal são sintomas de infarto, enquanto lamentava a perda prematura de seu ente querido. "Foi muito desespero nessa hora. Não sabia o que fazer nesse momento. Até agora a gente fica sem acreditar, uma pessoa jovem de 45 anos e morre assim, do nada".

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O que disse a Secretaria da Saúde

A Secretaria da Saúde informou, por meio de nota, que Lúcio morreu de mal súbito e que a UPA em questão está com quadro profissional completo e que, nesta quarta-feira (15), apresentou uma falta pontual.

Além disso, a pasta lamentou a morte do homem e se justificou a respeito da demora para receber atendimento. Segundo a Secretaria, o aumento dos casos de dengue e de doenças respiratórias demanda a priorização dos atendimentos, ou seja, os de maior risco são atendidos primeiro.

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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