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Cotidiano
Cerca de três pessoas teriam participado da morte; supermercado lamentou o ocorrido e o caso está em investigação pelo DHPP
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Rafael foi morto dentro de um banheiro de supermercado na zona sul de SP | Reprodução
Rafael Lucas da Silva, de 34 anos, foi espancado até a morte neste domingo (22) em um banheiro de supermercado em Interlagos, Zona Sul de São Paulo. O caso está em investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Ele e um amigo foram intimidados por um grupo de pessoas que os acusavam de furtar baterias de carros quando eles iam pichar o tapume de uma obra, segundo o boletim de ocorrência registrado no 98º Distrito Policial como homicídio.
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O amigo, que preferiu não se identificar, afirmou em reportagem para o Balanço Geral, da Record TV. que eles voltavam de uma festa, quando pararam o carro em uma avenida, no bairro Vila Campo Grande. Logo em seguida, segundo ele, um grupo de cerca de 10 pessoas partiram para cima deles os acusando de serem ladrões. Ainda de acordo com o depoimento, o grupo de envolvidos se recusou a chamar uma viatura e a dialogar com calma, querendo a todo momento partir para a agressão.
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Em depoimento à polícia, o supervisor de segurança do Atacadão afirmou que, para tentar evitar ser espancado, Rafael entrou correndo no estabelecimento aparentemente para se esconder. Depois, cerca de três pessoas teriam corrido atrás dele e o agredido no banheiro.
Ainda segundo a testemunha, Rafael foi encontrado desacordado sentado em um dos vasos sanitários e com hematomas na cabeça. Após encontrarem a vítima desacordada no banheiro, um dos vigilantes chamou o resgate, que constatou a morte.
O que diz o supermercado
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Em nota, o Atacadão informou que lamenta "profundamente o ocorrido da noite de ontem, quando um grupo de pessoas invadiu nossa loja para perseguir e agredir um homem. Ao identificarmos a situação, acionamos imediatamente a Polícia Militar e o SAMU. Estamos à disposição para cooperar com as autoridades na apuração do crime".
Família pede justiça
"Meu irmão não era bandido." É o que afirma a irmã da vítima, Rosângela Silva, também em reportagem para o Balanço Geral. Ela, junto dos demais familiares da vítima, pedem explicações para a Justiça e acesso às imagens de segurança do local para entenderem o ocorrido e identificarem os suspeitos. Suspeita é de que ele tenha sido confundido com um ladrão, e morrido sem dever nada. A família chegou a protestar em frente ao supermercado. O homem era casado e deixa quatro filhos.
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*Assistente de redação, sob supervisão de Matheus Herbert
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