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Cotidiano

Homem é acusado de aplicar golpe de falsa adoção de bebês ucranianos

Para reforçar a autenticidade da conversa, ele enviava à mulher fotos de bebês retiradas da internet; criminoso cobrou 2 mil euros para agilizar adoção

Leonardo Sandre

21/06/2022 às 16:37  atualizado em 21/06/2022 às 16:42

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 Auly Rosa de Paula, 64 anos, preso na semana passada após aplicar o golpe da falsa adoção de bebês ucranianos

Auly Rosa de Paula, 64 anos, preso na semana passada após aplicar o golpe da falsa adoção de bebês ucranianos | DIVULGAÇÃO/PCGO

A Polícia Civil de Goiás procura mais vítimas de Auly Rosa de Paula, 64 anos, preso na semana passada após aplicar o golpe da falsa adoção de crianças ucranianas órfãos em meio à guerra com a Rússia. Ele foi localizado e detido no Pará.

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Uma das vítimas do estelionatário foi uma mulher moradora do interior de Goiás. Ela relatou à polícia que o homem se aproximou da família dela quando soube de sua intenção de ter mais um filho.

O suspeito inventou uma longa história para respaldar a fraude. Ele disse à vítima que vivia na Polônia e integrava a equipe de uma emissora de TV que cobria o conflito na fronteira e que os repórteres passaram a cuidar das crianças que haviam perdido a família.

Para reforçar a autenticidade da conversa, ele enviava à mulher fotos de bebês retiradas da internet. O estelionatário dizia que facilitaria os trâmites burocráticos para a adoção dos bebês europeus junto a um advogado, que poderia agilizar a documentação. Para tanto, pediu a tranferência bancária de 2 mil euros, o equivalente a R$ 10,9 mil.

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A vítima chegou a pagar o valor. Ela vendeu itens pessoais para custear a decoração do quarto da futura criança. A mulher também apresentou sintomas de gravidez psicológica. Depois do pagamento, o homem deixou de responder às mensagens da mulher. Foi então que ela decidiu denunciar o caso.

Quando a polícia identificou Auly, constatou que ele é foragido da Justiça e tem uma extensa ficha criminal por crimes como homicídio, roubo e ameaça. O homem vai responder por estelionato “eletrônico”, cuja pena pode chegar a oito anos de reclusão.

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