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Cotidiano
Beatriz Steffany, de 18 anos, é uma mulher trans e afirma que foi chamada de "homem" antes da agressão
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O homem que ocupa o banco do carona aciona uma embalagem aerossol sobre o fogo, criando uma grande chama, que vai em cheio em Beatriz | Reprodução
Um homem que estava no banco do carona de um automóvel ateou fogo em uma mulher trans à beira da avenida Brasil, na noite do último sábado, na altura de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Beatriz Sttefany Vilella Vicente, de 18 anos, conta que fazia ponto como garota de programa no local e relata que suas tranças foram consumidas pelas chamas, sendo preciso retirá-las. Ela não teve a pele atingida.
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As imagens compartilhadas nas redes sociais, gravadas de dentro do próprio veículo, mostram o carro desacelerando até parar ao lado das duas garotas de programa. O homem que ocupa o banco do carona aciona uma embalagem aerossol sobre o fogo, criando uma grande chama, que vai em cheio em Beatriz.
"Primeiro, esses homens passaram e mexeram com a gente, falando um monte de coisa. Chamam a gente de viado, de homem, (com) preconceito. A gente respondeu, foi quando eles saíram "voados". Na segunda vez que passaram por nós, só estávamos eu e minha amiga. Quando olhei, eles já pegaram o isqueiro e o desodorante para tacar em mim", descreve Beatriz.
"Começou a pegar (fogo) no meu cabelo, mas comecei a bater nele, que é de biofibra, para abafar. Depois, tive que tirar o cabelo todo... Ninguém sabe o que a gente passa. Às vezes, dá um pouco de medo porque sempre tem uns palhaços, até homem armado aparece", concluiu.
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