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Cotidiano
Segundo Haddad, o movimento desfavorável dos ativos brasileiros mostra que está "caindo a ficha" do mercado financeiro sobre a herança deixada pelo governo Jair Bolsonaro (PL)
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Segundo Haddad, a prioridade será oferecer linhas de crédito para famílias de baixa renda endividadas | José Cruz/Agência Brasil
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou nesta terça-feira (3) que, em seu primeiro despacho, apresentará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um plano de voo com ações de curto, médio e longo prazo para a agenda econômica da nova gestão.
O chefe da pasta também minimizou as reações do mercado financeiro depois de seu discurso de posse na segunda-feira (2). Segundo Haddad, o movimento desfavorável dos ativos brasileiros, com dólar em alta e Bolsa em queda, mostra que está "caindo a ficha" do mercado financeiro sobre a herança deixada pelo governo Jair Bolsonaro (PL).
"No meu primeiro despacho, eu vou apresentar um plano de voo ao presidente Lula de curto, médio e longo prazo. Vou apresentar um conjunto enorme de ações para ele, de decisões que ele vai ter de tomar, uma a uma", disse Haddad em entrevista ao site Brasil 247.
"O Lula é muito detalhista, ele gosta de saber o impacto de cada uma delas, evidentemente ele vai concordar com parte, discordar de outra, querer analisar com mais calma outras tantas. É assim que ele trabalha e estou acostumado a fazer. Com base na decisão que ele tomar, vamos ter de reestimar os indicadores [econômicos]", acrescentou.
Segundo Haddad, a apresentação deve acontecer nos próximos dias, quando Lula tiver disponibilidade na agenda. No dia seguinte à posse, o presidente recebeu diversas autoridades estrangeiras em encontros bilaterais.
Haddad assumiu o Ministério da Fazenda nesta segunda com uma mensagem de responsabilidade com as contas públicas, combate à inflação e prioridade aos temas sociais. No entanto, não esboçou um plano de voo, sem detalhar como pretende colocar suas promessas em prática.
Em seu primeiro discurso, o novo ministro disse que não está no cargo 'para aventuras' em recado para o mercado financeiro, que continua desconfiado.
Ao tomar posse, Haddad também reafirmou o compromisso de enviar ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre a proposta de um novo arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos -classificado de "estupidez" pelo presidente Lula em um dos discursos de posse no domingo (1º).
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