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Cotidiano
Comentário foi feito pelo petista durante sabatina feita pelos jornais O Globo, Valor e a rádio CBN
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Fernando Haddad (PT) é um dos candidatos ao governo de São Paulo. | Vide Aguiar/Futura Press/Folhapress
O ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do estado de São Paulo, chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "desqualificado" ao comentar as disputas presidenciais do Brasil nos últimos anos e disse que a alternância entre PT e PSDB precisava de uma "chacoalhada", mas não de alguém como o atual chefe do Executivo. O comentário foi feito pelo petista durante sabatina feita pelos jornais O Globo, Valor e a rádio CBN.
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"Há um ano, não era óbvio para ninguém que Lula e Alckmin pudessem estar na mesma chapa. Entre uma coisa e outra aconteceu o Bolsonaro. Se não tivesse acontecido o Bolsonaro, talvez nós estivéssemos naquela boa alternância de poder PT-PSDB, que estava precisando dar uma chacolhada mesmo, mas não essa de um extremista completamente desqualificado assumir a Presidência", disse Haddad.
Questionado a respeito das críticas que fez à gestão do ex-governador João Doria (PSDB) à frente do estado de São Paulo e, agora, da aliança formada com o ex-governador Geraldo Alckmin, que já foi filiado ao partido, o petista disse que sempre teve "relação pessoal" com o ex-tucano.
"Eu vou falar com muita sinceridade o que eu penso. Eu sempre tive uma relação pessoal com o governador Alckmin conhecida e criticada, inclusive. Diziam que Haddad se dava bem com Alckmin, faz parceria com Alckmin. E fiz muitas. Sou amigo do seu primeiro-secretário de educação, Chalita. Foi meu vice", afirmou.
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"Não dá para comparar a gestão Doria-Garcia com Alckmin", acrescentou.
Haddad tentou chegar ao seu segundo mandato nas eleições municipais de 2016, mas perdeu a disputa para Doria.
Hoje, o petista é candidato a governador de São Paulo e lidera as pesquisas de intenções de voto. Segundo pesquisa Quaest divulgada na semana passada, tem 34% dos votos no estado.
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Em segundo lugar, a sondagem registrou empate numérico entre o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), ambos com 14%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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