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Cotidiano
Pré-candidato é professor, escritor e psicanalista e se consolidou como opositor ao bolsonarismo na capital paulista
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Pré-candidato a Prefeitura de SP, Guilherme Boulos | Leandro Paiva/@leandropaivac
O deputado Guilherme Boulos (PSOL) tem 41 anos é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. A disputa possui grande polarização entre pré-candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o caso de Boulos, e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Guilherme Castro Boulos nasceu em 1982 em de São Paulo, é professor, escritor e psicanalista. O pré-candidato é filho dos médicos professores da USP (Universidade de São Paulo) Maria Ivete Castro Boulos e Marcos Boulos.
Formou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Especializou-se em Psicologia Clínica pela e, em 2016, fez um mestrado em psiquiatria na Faculdade de Medicina da USP.
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Aos 15 anos, ingressou no movimento estudantil, quando era militante da UJC (União Juventude Comunista). Pouco depois, conheceu o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), onde é coordenador.
Foi professor da rede pública de ensino do Estado de São Paulo, da Faculdade de Mauá e da Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
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Boulos ficou conhecido a partir de 2003 quando participou da ocupação de um terreno da Volkswagen, em São Bernardo do Campo. Também teve participação nos protestos de junho de 2013 contra os gastos para a Copa do Mundo (2014), nas manifestações contra o impeachment de Dilma (2016) e em atos populares contra o governo de Michel Temer.
Entrou para um partido político em 2018, quando se filiou ao PSOL já como pré-candidato a presidente da República. Foi o mais jovem concorrente, com 36 anos, a tentar chegar ao Palácio do Planalto. Em 2020, tentou a candidatura à prefeitura, chegou ao segundo turno, e se consolidou como opositor ao bolsonarismo na capital paulista.
Atualmente, é deputado federal, e foi eleito com mais de 1 milhão de votos, se tornando o mais votado do Estado.
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Um vídeo vazado entre o apresentador José Luiz Datena e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) gerou as primeiras desavenças pela corrida eleitoral de 2024. Na gravação, Datena incentiva Boulos a "peitar o PT" para tê-lo como vice, decisão que levaria o próprio deputado do PSOL a retirar sua candidatura ao governo de São Paulo em troca do apoio do PT à sua tentativa de conquistar a Prefeitura paulistana em 2024.
Em uma mais recente, Boulos foi acusado de distorcer o resultado de uma pesquisa eleitoral e divulgar os números pelas redes sociais. O MDB, partido do prefeito Ricardo Nunes, e a deputada federal Tabata Amaral (PSB) buscaram a justiça eleitoral, contra a pré-campanha do deputado Guilherme Boulos (PSOL).
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou que o deputado retirasse do ar sua postagem. A publicação foi excluída, e o parlamentar afirmou que foi uma comparação da pesquisa Real Time Big Data em que liderava em todos os cenários com as candidaturas bolsonaristas
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O Partido dos Trabalhadores formalizou apoio à pré-candidatura do deputado federal para a Prefeitura de São Paulo e esta vai ser a primeira vez que o partido ficará de fora da disputa pelo comando da cidade.
A escolha por Boulos causou polêmica dentro do partido. Alas da sigla, como a de Jilmar Tatto, não concordaram que o PT abrisse mão da cabeça de chapa na Capital.
No início de fevereiro, anunciou Marta Suplicy (PT) como a vice de sua chapa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi responsável pelo convite de Marta para compor a chapa de Boulos, após abrir mão da pré-candidatura ao Governo de São Paulo, depois de um acordo com Fernando Haddad (PT).
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A vontade de Lula prevaleceu. A chapa Boulos-Marta vai estar nas urnas nas eleições de outubro.
*Texto sob supervisão de Bruno Hoffmann
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