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Cotidiano
Autor do projeto 'O que te assombra?', responsável por tours em cemitérios de São Paulo, espera que tema ganhe mais atenção em 2025
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Passeio comandado por Thiago de Souza no Cemitério da Consolação | Divulgação
O advogado Thiago de Souza celebrou a consolidação dos passeios pelos cemitérios do estado de São Paulo em 2024, especialmente em Campinas e na capital paulista, e disse que espera que entrem nas agendas culturais das cidades.
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O campineiro é o idealizador do projeto “O que te assombra?”, responsável desde 2022 por uma série de tours por cemitérios como Consolação, Araçá, Vila Formosa e Necrópole São Paulo, na Capital, e Cemitério da Saudade, em Campinas.
“Os nossos passeios se consolidaram neste ano. Tomara que entre nas agendas culturais de São Paulo, porque isso ainda não acontece”, explicou.
Após pressão dele e de outros admiradores do tema, a cidade do interior paulista instituiu em setembro o Dia Municipal do Patrimônio Cultural Funerário de Campinas, que deve ser comemorado em 7 de fevereiro.
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"Já conseguimos em Campinas a lei de reconhecimento do patrimônio funerário cultural. Agora queremos muito levar essa ideia para São Paulo", revelou.
Em 2025, o primeiro cemitério oficial de São Paulo, conhecido como Cemitério dos Aflitos, que ficava no bairro da Liberdade, completaria 250 anos. Esse pode ser o mote que pode convencer a Câmara Municipal e a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) a dar um pouco mais de atenção ao tema.
A importância da valorização da cultura cemiterial também foi enviada ao Congresso Nacional.
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“Já levamos esse tema para Brasília. Ano que vem, quem sabe não haja uma lei do patrimônio funerário cultural brasileira”, vislumbrou Thiago.
Assista à entrevista com Thiago de Souza ao jornalista Bruno Hoffmann, da Gazeta:
Thiago é autor do livro “Milagreiro de Cemitério - Cidade de São Paulo” (Pontes), lançado em novembro justamente na Capela Nossa Senhora dos Aflitos, no bairro da Liberdade.
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A publicação, revelou o campineiro, é resultado de uma jornada pelos cemitérios públicos de São Paulo, em busca das divindades reconhecidas pelo povo.
"Pouco percebido pelo grande público, esse fenômeno cemiterial é um patrimônio que está muito distante de seu lugar de importância”, explicou Thiago.
Entre os casos revelados está o da menina Débora, considerada uma santa popular do Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina.
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