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Cotidiano

Greve geral faz prefeitura suspender rodízio

A greve geral convocada para esta sexta-feira está mantida, segundo centrais sindicais, mesmo após liminar da Justiça

14/06/2019 às 01:00

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Normalmente, automóveis com placa final 9 e 0 não podem circular no centro expandido às sextas

Normalmente, automóveis com placa final 9 e 0 não podem circular no centro expandido às sextas | /THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos nesta sexta-feira. Normalmente, automóveis com placa final 9 e 0 não podem circular no centro expandido da Capital às sextas.

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A greve geral convocada para hoje está mantida, de acordo com líderes de centrais sindicais, mesmo após a Justiça ter concedido liminar que obriga o funcionamento do Metrô e da CPTM e a circulação de ônibus em São Paulo.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), a Justiça determinou que o Metrô mantenha 100% do quadro de funcionários nos horários de pico e 80% no restante do dia e, na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de
operação

A pauta principal da greve geral, segundo centrais sindicais, é manifestar repúdio à proposta do governo para a reforma da Previdência, mas também estão entre as reivindicações maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e protestar contra o contingenciamento na Educação.

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O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, afirma que a expectativa para a greve é que os trabalhadores da categoria de transportes mantenham a adesão. "A liminar é esdrúxula, vai contra a Constituição. Os trabalhadores decidiram por ela. Eles vão enfrentar a greve apesar disso", disse.

Para Neto, a liminar não deve afetar a convocação de hoje, já que a ideia é que as categorias e a população parem. "Não estamos preocupados com a manifestação. Queremos as ruas vazias, o povo em casa."

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna, ressalta que a convocação à greve não é só para o setor de ônibus, metrô e trem. Segundo ele, engloba todas as categorias. "Não estão fazendo greve para prejudicar a população Não há motivo para gastar combustível e eletricidade se o povo não vai trabalhar. Com todo respeito aos juízes, foi precipitada a decisão". (EC)

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