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Cotidiano
Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (14/8)
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Funcionários dos Correios continuam com a greve | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em nova assembleia nesta quarta-feira (7/8), os trabalhadores dos Correios de São Paulo decidiram manter a paralisação, que começou no começo da semana (5/8), por tempo indeterminado.
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Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial e a redução do custeio do plano de saúde. A proposta da empresa, que não foi aceita pelos funcionários, prevê aumento de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, além do aumento de 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024.
Os Correios ainda alegam que o processo de alteração do regulamento para redução da coparticipação de 30% para 15% nos planos de saúde deve ser implementada no próximo mês.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba afirma que a adesão da greve na região é de cerca de 80% dos funcionários.
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Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (14/8).
Em nota, os Correios disseram que a operação continua normalmente. Confira a nota na íntegra.
Os Correios estão operando normalmente em todo o País, com 100% das agências abertas e todos os serviços disponíveis.
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A paralisação é parcial, temporária e restrita à região metropolitana de São Paulo. Além disso, os Correios já adotaram medidas para cobrir as ausências pontuais, como remanejamento de profissionais e realização de horas extras.
Negociação – Não procede a informação de que não houve avanços significativos em relação aos trabalhadores. A empresa e as representações das empregadas e dos empregados ainda estão em processo de negociação do Acordo Coletivo e os temas abordados pelo sindicato ainda estão em debate. Até agora, os Correios já ofereceram as seguintes propostas:
- Aumento de 6,05% nos salários (projeção do INPC acumulado de agosto de 2023 a dezembro de 2024), a partir de janeiro de 2025;
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- Aumento de 4,11% (INPC do período) nos vales alimentação/refeição na assinatura do acordo;
- Manutenção de mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas pelo governo anterior e foram resgatadas no Acordo Coletivo pela atual gestão (entre as quais o pagamento de auxílio creche e de auxílio para dependentes com deficiência e licença maternidade de seis meses, por exemplo);
- Melhoria em mais de 20 cláusulas do acordo vigente.
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Vale destacar que, diferentemente do governo anterior, que estava privatizando os Correios, a atual gestão reabriu as portas para os sindicatos e, no ano passado, fechou um acordo coletivo em mesa de negociação, sem intervenção da Justiça do Trabalho, o que não acontecia há 7 anos, garantindo um aumento de até 12% para grande parte do efetivo.
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