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Cotidiano

Greve: Banco Central adia nova etapa de saques de dinheiro esquecido

Retorno do Sistema de Valores a Receber estava previsto para a próxima segunda-feira, dia 2 de maio

Folhapress

27/04/2022 às 12:45  atualizado em 27/04/2022 às 13:13

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Banco Central, em Brasília

Banco Central, em Brasília | Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Devido à greve dos servidores, o Banco Central anunciou nesta quarta-feira (27) o adiamento do início da segunda etapa de saques do dinheiro esquecido em bancos e outras instituições financeiras. O retorno do SVR (Sistema de Valores a Receber) estava previsto para a próxima segunda-feira, dia 2 de maio.

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Mesmo quem não tinha dinheiro esquecido na primeira etapa do SVR poderá ter valores a receber. A previsão é liberar mais R$ 4 bilhões aos brasileiros. Haverá devolução de tarifas e parcelas de crédito cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC, contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível, dentre outras situações.

"A nova data será comunicada com a devida antecedência", disse o BC em nota.
Segundo a autoridade monetária, a mobilização dos servidores prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias da ferramenta. A greve, que durou de 1º a 19 de abril, foi suspensa por duas semanas. Caso as negociações com o governo por reajuste salarial e reestruturação de carreira não avancem, os funcionários prometem retomar a paralisação no dia 3 de maio.

A primeira fase de resgate do dinheiro esquecido teve início no dia 7 de março e foi encerrada em 16 de abril, na última repescagem. Os valores eram provenientes de contas-correntes ou poupanças encerradas com saldo disponível ou recursos de consórcios esquecidos, por exemplo.

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Na etapa inicial, foram disponibilizados aproximadamente R$ 3,3 bilhões para pessoas físicas, beneficiando 27,3 milhões de CPFs. Entre pessoas jurídicas, eram 2 milhões de CNPJs beneficiados, somando ao todo cerca de R$ 4 bilhões liberados.

Até o dia 5 de abril, foram distribuídos mais de R$ 295 milhões a 3,3 milhões de pessoas físicas e 15,8 mil empresas. Enquanto a maioria dos brasileiros encontrou centavos na hora do resgate, um cliente sacou R$ 1,625 milhão, outro descobriu R$ 1,155 milhão de saldo remanescente.

Na segunda fase, está prevista a liberação de mais R$ 4 bilhões aos brasileiros. Mesmo quem já fez a consulta na primeira etapa não encontrou valores ainda pode ter algo a receber. Além disso, não haverá necessidade de agendamento prévio.

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A partir da segunda etapa, serão disponibilizadas novas fontes de recursos:
Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC
Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC
Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível
Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível
Entidades em liquidação extrajudicial
Recursos não recolhidos do FGC (Fundo Garantidor de Crédito)
Recursos não recolhidos do FGCoop (Fundo Garantidor de Crédito do Cooperativismo de Crédito)

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