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Cotidiano

Grávidas vacinadas passam mais anticorpos contra Covid-19 para bebês

A passagem de anticorpos é feita pelo leite materno e pela placenta

Luana Fernandes

14/03/2022 às 14:55  atualizado em 14/03/2022 às 15:10

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 A vacinação durante a gravidez produz níveis de anticorpos mais duradouros em bebês

A vacinação durante a gravidez produz níveis de anticorpos mais duradouros em bebês | Divulgação/PMI

A pandemia trouxe, entre inúmeros questionamentos, a pergunta: a vacina em grávida é segura e eficaz? Foi a pergunta que a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetrícia, mais ouviu em seu consultório. Afinal, são tantas dúvidas em torno de uma gestação, ainda mais, dentro de uma pandemia.

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E, por fim, a ciência veio provar que sim, é! A maioria dos bebês com 6 meses tem anticorpos das mães com esquema vacinal completo. A vacinação durante a gravidez produz níveis de anticorpos mais duradouros em bebês, quando comparados a nascidos de mães não vacinadas e infectadas com Covid-19, neste caso, a proteção é de 8%.

Um estudo do Massachusetts General Hospital (MGH), nos Estados Unidos, e publicado recentemente na revista científica americana Jama, mostra que bebês de seis meses, nascidos de mães vacinadas contra a Covid na gestação, tem mais anticorpos do que bebês que nasceram de mães não vacinadas e que tiveram Covid durante a gravidez.

A pesquisa avaliou bebês de mulheres que tomaram duas doses de vacinas com a tecnologia de RNA mensageiro, como a da Pfizer. Os níveis de anticorpos foram maiores no sangue do cordão umbilical no parto das mães vacinadas do que nas participantes infectadas.

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Após dois meses, 98% dos bebês nascidos de mães imunizadas apresentavam níveis detectáveis da imunoglobulina protetora G (IgG), o anticorpo mais comum encontrado no sangue. Aos seis meses, esse número estava em 57%.

"Até o momento as vacinas não são para ser aplicada nos bebês, então, para protegê-los, as mães precisam se vacinar. Assim elas podem passar os anticorpos para eles ainda no ventre ou depois, durante a amamentação", comenta Dra. Elis Nogueira.

Um outro estudo, desenvolvido pelo Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo, comprovou a presença de anticorpos no leite de mulheres que tomaram a primeira dose de CoronaVac. Depois da segunda dose, o nível de anticorpos cresceu e foi detectado até pelo menos quatro meses.

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No Brasil, apenas a CoronaVac e a Pfizer são indicadas para gestantes e mulheres que deram à luz recentemente, e ambas têm mostrado que são eficientes.

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