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Cotidiano
Monotrilho da zona leste de São Paulo está envolto em polêmicas, falhas e brigas judiciais desde antes do início da sua construção
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Tarcísio cancela licitação da linha 15-Prata do monotrilho | Divulgação/Metrô de São Paulo
O governo estadual de Tarcísio de Freitas (Republicanos) propôs a revogação da licitação da linha 15-Prata. A decisão acontece em comum acordo com o Grupo CCR, vencedora da concessão. O monotrilho da zona leste de São Paulo está envolto em polêmicas, falhas e brigas judiciais desde antes do início da sua construção.
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Cerca de 80 mil pessoas utilizam diariamente a linha 15-Prata, que liga a Vila Prudente ao Jardim Colonial. A linha faz conexão com a linha 2-Verde, que dá acesso a bairros centrais da capital paulista.
A avaliação de pessoas que acompanham o processo é de que o desinteresse da CCR pela licitação. O grupo conta com as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, dos trens metropolitanos, além das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, de metrô.
Além disso, é responsável por grande parte das rodovias concedidas pelo governo à iniciativa privada ao longo das últimas décadas em São Paulo.
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Os problemas relacionados ao monotrilho começaram ainda na sua fase de projeto. O governo estadual alegava que o custo seria mais baixo e a construção mais rápida que de um metrô convencional. Na prática, isso não se concretizou.
As obras eram previstas para serem entregues ainda em 2014, mas o projeto inicial não foi concluído até hoje e a intenção de levá-lo até a Cidade Tiradentes também foi cancelada.
Na época, especialistas apontavam que o monotrilho seria insuficiente para dar conta da demanda por transporte nos bairros da zona leste da Capital. O ideal é que fosse construído um metrô convencional, com capacidade para levar mais pessoas.
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O Governo de SP disse que a CCR não se mostrou contra o cancelamento. “Não se opor à revogação, já prevista pelo Estado, da licitação realizada anteriormente para concessão da Linha 15-prata de monotrilho”.
Já a Concessionária disse que não se oporá à revogação da licitação e aguarda a oficialização da decisão. “A companhia está sempre atenta e aberta a estudar novas oportunidades que venham ao mercado”, afirmou, em nota.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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