São Paulo recebe Dia D contra o mosquito Aedes aegypti

São Paulo recebe neste sábado (14/12) o Dia D contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. A ação é promovida pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde. 

A mobilização nacional tem o objetivo de unir estados, municípios, além de agentes comunitários e profissionais da saúde, no combate aos focos do mosquito. 

A ideia é conscientizar e engajar a população para fortalecer a responsabilidade coletiva na prevenção das chamadas arboviroses, ou seja, doenças virais transmitidas por agentes como mosquitos. 

No último mês, inclusive, São Paulo fez mutirão de vacinação contra a dengue. A vacinação se destinou a grupos elegíveis de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Como eliminar os focos da dengue 

O mosquito se prolifera em ambientes com água parada que se acumula em objetos pequenos, como tampinhas de garrafa, ou em espaços maiores, como caixas-d'água

Assim, de acordo com informações divulgadas pelo governo federal, é necessário eliminar os focos da dengue para evitar a proliferação do mosquito causador da doença.

Algumas ações para prevenir a proliferação do mosquito são, por exemplo, esvaziar garrafas PET, potes e vasos; guardar pneus em locais cobertos ou descartá-los em borracharias; limpar bem as calhas de casa e manter a caixa d’água, tonéis e outros reservatórios de água bem fechados e limpos. 

Além disso, é necessário colocar areia em pratos de vasos de planta para não acumular água, amarrar bem os sacos de lixo e não acumular sucata e entulho.

No caso da visita de um agente de saúde ou de endemia em casa, o governo pede que sejam bem recebidos. Os agentes trabalham para auxiliar na eliminação dos focos do mosquito. 

Números da dengue

Mais de 6,7 milhões de casos e 5.950 mortes devido à dengue foram contabilizados no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Além disso, outros 1.091 óbitos podem ter sido causados pela doença. Os casos são investigados. Inclusive, as mortes por dengue ultrapassaram Covid-19. 

O Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná foram os estados com maiores incidências da doença. Os picos foram registrados nos meses de fevereiro e maio, quando foram registrados mais de um milhão de casos mensais. A faixa etária dos 20 aos 29 anos foram as mais afetadas pela transmissão do mosquito.