A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 20 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Tarcísio veta projeto de ampliação na prevenção do vírus HPV dentro de escolas estaduais

Projeto de lei foi aprovado na Assembleia, mas vetado pelo governador Tarcísio de Freitas; adesão da vacina ainda segue abaixo da meta

Leonardo Sandre

15/09/2023 às 15:10  atualizado em 15/09/2023 às 17:29

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Vacinação contra o HPV

Vacinação contra o HPV | Divulgação/André Araújo/Governo do Tocantins

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vetou um projeto de lei que previa a ampliação da prevenção do vírus HPV, e levar para dentro das escols estaduais a vacinação de crianças e adolescentes contra o vírus uma vez ao ano.

Continua depois da publicidade

O texto estabelecia políticas públicas de conscientização, imunização, diagnóstico e tratamento do vírus e foi proposto pelas deputadas Marina Helou (Rede), Edna Macedo (Republicanos), Delegada Graciela (PL) e Patrícia Gama (PSDB). Ele aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 8 de agosto.

Na proposta, as deputadas determinavam a criação de um calendário estadual de vacinação, que se iniciaria em março de cada ano, garantindo o direito à vacinação do HPV preferencialmente nas escolas do Estado no início da campanha, disponibilizando agentes de saúde para o local que realizariam a imunização dos alunos.

"A vacinação seria apenas em escolas estaduais, seguindo o que estava proposto no projeto. Caso tivesse sido sancionado, o projeto passaria por um processo de regulamentação que é de responsabilidade do Poder Executivo, cabendo ao Governo definir como funcionaria a operacionalização dessas campanhas nas escolas", afirmou a deputada Marina Helou (Rede).

Continua depois da publicidade

Justificativa de Tarcísio

O governador justificou o veto alegando que a Secretaria da Saúde considerou dispensável a aprovação do projeto tendo em vista a existência de políticas públicas vigentes e já em execução.

Além disso, ele argumentou que a vacina contra o HPV está inserida no Calendário Nacional de Vacinação e que a Coordenadoria de Controle de Doenças já promove campanhas de esclarecimento.

Continua depois da publicidade

Sobre o vírus

O vírus HPV é uma das maiores causas do câncer de colo de útero. Para evitar esse risco, existe uma vacina, mas um contingente enorme de crianças e adolescentes não se protege. O taxa de vacinação no País segue abaixo da meta.

Vacinação HPV no Brasil

Continua depois da publicidade

No Brasil, a vacina quadrivalente contra o HPV  está disponível gratuitamente no SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. 

Para mulheres que vivem com HIV, receberam um transplante ou têm câncer, a vacina pode ser recebida pelo SUS dos 15 aos 45 anos. Nos homens nessas populações, pode ser recebida dos 15 aos 26 anos. Nesses grupos, a recomendação é de que sejam dadas 3 doses da vacina. A vacina também é oferecida na rede particular.

A vacina é dada em duas doses, com um intervalo mínimo de seis meses, segundo o Ministério da Saúde. (Nos homens, o HPV pode causar outros tipos de câncer, como o de pênis e ânus).

Continua depois da publicidade

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que houve mais de 16,5 mil novos casos de câncer de colo de útero no Brasil em 2020. O Atlas de Mortalidade por Câncer do país apontou 6.596 mortes pela doença em 2019.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal, sem considerar o câncer de pele do tipo não melanoma), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados