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Cotidiano
Programa beneficiará pacientes com agilidade na logística de captação do órgão e para aumentar a chance de sucesso do procedimento
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Termo foi assinado em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes | Divulgação/GovSP
O programa TransplantAR Aviação Solidária que usará aeronaves privadas para o transporte gratuito de órgãos destinados a transplantes foi lançado na última segunda-feira (9/9) pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Esta iniciativa beneficiará milhares de pessoas com agilidade na logística de captação e transporte do órgão, ampliando a chance de sucesso nos procedimentos cirúrgicos. Em reportagem da Gazeta, enfermeiro da Polícia Militar já falou sobre a missão de transportar órgãos.
Em seu discurso, o governador agradeceu a todos que tornaram o projeto possível. "Não dá para pensar que esse gesto de amor que é realizar a doação de órgãos possa ser perdido por falta de logística", afirmou Tarcísio.
O termo de parceria com o Instituto Brasileiro de Aviação (IBA) foi assinado em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Participaram do evento o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Barros Monteiro Franca, parlamentares, médicos e outras autoridades ligadas à saúde do estado e do País.
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A iniciativa não acarretará custos aos cofres públicos, segundo o governo. Serão usadas aeronaves privadas, que frequentemente ficam paradas em hangares, para os deslocamentos.
O IBA também está responsável por selecionar os proprietários dos veículos aéreos dispostos a doar horas de voo para o programa. Apenas aeronaves autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) poderão ser usados de forma voluntária pelo programa.
Helicópteros, turboélices e jatos particulares são mais ágeis que os voos comerciais, o que é crucial para transportar órgãos como coração e pulmão, que precisam ser transplantados em até quatro horas, e o fígado, em até 12 horas após a captação.
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A Central de Transplantes acionará o IBA quando instituições/equipes de transplantes precisarem do apoio aéreo para se deslocarem até o local onde está o potencial doador.
Esta iniciativa deseja ampliar a frota das aeronaves solidárias, o que facilitará o deslocamento das equipes para captação de órgãos em áreas remotas, e reduzirá a perda de órgãos por problemas logísticos.
De acordo com dados do governo, cerca de 965 potenciais transplantes não foram realizados por dificuldade no transporte entre 2013 e 2023, ou seja, uma média de 2,4% dos órgãos (coração, pulmão e fígado) ficaram sem um "novo lar''.
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Cerca de 23 mil pessoas aguardavam um transplante de órgãos ou tecidos em julho deste ano, no estado de São Paulo. O estado também é responsável por 31% de todos os transplantes realizados no Brasil.
No primeiro semestre de 2023, foram realizados 5.077 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins e córneas.
No mesmo ano, a Central de Transplantes do Estado de São Paulo registrou um aumento de 5% no volume de transplantes de órgãos e tecidos em relação a 2022. Foram 8.176 e 8.597, respectivamente. Até junho deste ano, 4.027 transplantes foram realizados.
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