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Cotidiano
Programa "São Paulo Sempre Alerta" busca articular ações para fortalecer a infraestrutura preventiva para casos de desastres naturais
19/12/2023 às 14:01 atualizado em 19/12/2023 às 14:28
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Os danos provocados frequentemente agravam os problemas de saúde das populações afetadas e requerem a implementação de ações coordenadas | Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O Governo de São Paulo lançou no último dia 14 o Programa “São Paulo Sempre Alerta”, que busca articular ações entre as diferentes pastas para fortalecer a infraestrutura preventiva e a segurança da população em casos de desastres naturais.
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem papel importante neste processo, capacitando equipes para lidar com os efeitos de eventos climáticos extremos e prevenindo surtos de doenças que possam sobrecarregar a rede pública.
Enchentes, enxurradas, estiagens e tempestades são um desafio para a saúde pública, pois não apenas possuem uma magnitude considerável, mas também acarretam consequências socioeconômicas, ambientais e sanitárias impactantes para as comunidades afetadas.
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Os danos provocados frequentemente agravam os problemas de saúde das populações afetadas e requerem a implementação de ações coordenadas.
Entre os principais esforços, a SES foca no monitoramento das áreas afetadas para possíveis adições aos procedimentos já estabelecidos na rotina dos municípios, orienta quanto à comunicação da ocorrência de doenças e detecção de surtos para correta e oportuna intervenção, capacita os profissionais para atuação nos locais de acolhimento dos atingidos, cria medidas para atender à saúde dos trabalhadores envolvidos na resposta aos desastres e fornece assistência à saúde mental das vítimas.
Neste ano, as ações planejadas incluem oficinas de preparação para os profissionais que atuam na vigilância sanitária e epidemiológica nos municípios, estimulando a articulação com as lideranças regionais e a Defesa Civil, criando grupos capazes de responder com agilidade a eventos extremos.
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Além disso, a SES reforça os procedimentos logísticos para garantir o abastecimento ininterrupto nesta época do ano de imunobiológicos, que incluem vacinas e soros antitetânico e antiaracnídeo, para as regiões mais frequentemente atingidas durante os meses de verão.
Há também um foco na prevenção de doenças transmitidas pela água, alimentos e/ou lama contaminados e que se tornam mais comuns após enchentes, realizando também o fornecimento de cotas extras de hipoclorito, quando necessário.
Para 2024, a pasta planeja ampliar a capacitação para todos os municípios do Estado para investigação de surtos e monitoramento de doenças diarreicas agudas, promover o fortalecimento da rede quanto à preparação e resposta a emergências em saúde pública, ampliar as campanhas de sensibilização quanto às doenças que podem estar relacionadas a enchentes, inundações e enxurradas, bem como campanhas de orientação e combate ao mosquito Aedes aegypti.
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A resposta a este tipo de evento foi um dos principais temas debatidos no encontro do Consórcio de Integração dos Estados do Sul e Sudeste (Cosud).
O fortalecimento dos sistemas de vigilância, estoque de suprimentos para emergências e ações conjuntas de suporte entre os membros do Cosud foram algumas das decisões conjuntas dos secretários das pastas de Saúde estaduais.
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