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Cotidiano
Iniciativa faz parte da nova estratégia da gestão Tarcísio de Freitas, anunciada nesta quarta
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Região da cracolândia | Willian Moreira/Futura Press/Folhapress
Em novo plano para a cracolândia, o governo de São Paulo pretende criar um novo hub de tratamento para usuários de drogas.
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A iniciativa faz parte da nova estratégia da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciada nesta terça (24).
Está prevista também a contratação de 200 profissionais especializados em dependência química para fazer abordagem.
As medidas integram decreto estadual assinado pelo governador nesta terça-feira (24).
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Na segunda (23), a Folha de S.Paulo já tinha antecipado parte das novas medidas de Tarcísio e do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB).
O plano inclui a instalação de câmeras com reconhecimento facial na região central de São Paulo e instituição da Justiça terapêutica -mecanismo previsto na Lei Antidrogas nacional. Nele, o usuário abordado consumindo drogas na rua terá a opção de receber tratamento médico e, caso se negue, irá responder pela infração penal.
Os boletins de ocorrência, nesses casos, serão simplificados e um juiz especial será responsável pelos encaminhamentos de usuários abordados a tratamentos de saúde.
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A nova dinâmica irá substituir o trabalho de fichar os dependentes químicos flagrados consumindo crack na rua antes de encaminhá-los a unidades de saúde, que vinha sendo feito pelo 77º DP (Santa Cecília) desde setembro, foi interrompido no fim do ano passado.
Esse método de abordagem foi criticado pelo novo delegado seccional do centro.
Em relação ao trabalho da Polícia Civil, a ordem é focar a prisão de grandes traficantes em vez dos chamados lagartos, dependentes químicos que vendem menores quantidade de drogas no fluxo de usuários como uma forma de manter o vício.
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A atual gestão tem criticado a operação Caronte, deflagrada em junho de 2021 pelo então delegado da Seccional Centro, Roberto Oliveira. A interpretação da atual cúpula da Secretaria de Segurança Pública é de que as ações recorrentes em meio ao fluxo de dependentes químicos espalharam a cracolândia pelo centro, o que dificultou o trabalho da polícia e das equipes de saúde e de assistência social.
As câmeras com reconhecimento facial vão integrar um sistema de vigilância com cerca de 300 equipamentos a ser implantado na região da cracolândia, conforme a Folha de S.Paulo antecipou. "A ideia é elaborar uma sala de inteligência em que as equipes acompanhem tudo em tempo real", disse o novo delegado da 1ª Seccional Centro, Jair Ortiz, em entrevista na última sexta-feira (20).
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