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Cotidiano
Os valores podem chegar a R$ 5.000, segundo o secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos; Pagamento ocorrerá em 23 de maio
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Polícia Militar do Estado de São Paulo | Governo do Estado de São Paulo
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou nesta terça-feira (10) o pagamento de um bônus para policiais militares e civis, em mais um aceno para a área da segurança pública, sua principal bandeira desde que assumiu o cargo, no início de abril.
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O repasse, que atinge cerca de 95 mil policiais, é referente ao cumprimento de metas para a queda de índices de criminalidade no primeiro e no segundo bimestres do ano passado. Os valores podem chegar a R$ 5.000, segundo o secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos. O pagamento será feito em 23 de maio.
O anúncio foi feito durante evento na sede da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), no centro de São Paulo), para assinatura de um decreto que cria uma medalha alusiva aos 50 anos da instituição.
Questionado sobre o atual aumento da violência, Garcia citou a Operação Sufoco, lançada na semana passada.
Na mega-ação contra roubos e furtos de celulares e contra golpes com Pix, cerca de 100 pessoas foram presas e mais de 5 toneladas de drogas apreendidas, segundo o governador.
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Na ocasião, o governador, pré-candidato tucano na eleição estadual de outubro, disse que "em São Paulo, o bandido que levantar arma para a polícia vai levar bala". A frase foi criticada por especialistas em segurança pública.
Para aumentar a quantidade de policiais nas ruas em até 4.740 PMs por dia, o governo deverá ampliar as vagas do Dejem (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar), programa que permite que integrantes da Polícia Militar paulista façam até dez turnos de oito horas consecutivas fora do seu expediente padrão por mês. A adesão ao programa pelo policial é facultativa.
Garcia citou a morte de Renan Silva Loureiro, 20, morto por um falso entregador na zona sul da cidade como exemplo do aumento da criminalidade após a flexibilização do isolamento social da pandemia.
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"Com a vida voltando ao normal, infelizmente os crime contra o patrimônio cresceram. Quero deixar em nome da população de São Paulo um aviso muito claro a esses bandidos, que de maneira covarde estão escondidos atrás do capacete, com mochilas de falsos entregadores: que eles mudem de profissão ou de estado, porque a polícia vai atrás de cada um deles. Quem cometer crime aqui em São Paulo vai ser preso", disse.
As recentes notícias de crimes provocaram uma mudança na estratégia polícia do governador, que passou a mostrar a realização de ações policiais no grupo de imprensa normalmente usado para divulgar agenda ou entrevistas coletivas.
O primeiro trimestre de 2022 registrou um aumento no número de furtos e roubos no estado de São Paulo, na comparação com o mesmo período de 2021. Com isso, o patamar dos dois crimes se aproxima do registrado antes do início da pandemia de Covid-19.
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Segundo os dados divulgados pela SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), foram registrados 132.782 furtos no primeiro trimestre do ano.
Isso representa uma alta de 28,5% em relação aos primeiros três meses de 2021 e de 7% na comparação com 2020 -a pandemia começou em março daquele ano. Na relação com o mesmo período de 2019, antes do início da crise sanitária, houve uma diminuição de 2,7%.
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