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Cotidiano

Governador vê apoio de maioria expressiva à reforma

Talvez não tenhamos unanimidade de governadores por reforma, mas maioria expressiva, diz Doria; reunião será nesta terça-feira

Bruno Hoffmann

11/06/2019 às 01:00

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'A maioria dos governadores aprova a reforma e aprova a manutenção dos estados e municípios na proposta original do governo', disse

'A maioria dos governadores aprova a reforma e aprova a manutenção dos estados e municípios na proposta original do governo', disse | /José Cruz/Agência Brasil

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que a reunião de entre governadores, marcada para esta terça-feira, para discutir a participação dos estados e municípios na reforma da Previdência, vai buscar uma "convergência" de posições.

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"A maioria dos governadores aprova a reforma e aprova a manutenção dos estados e municípios na proposta original do governo", disse.

Segundo o tucano, os governadores estão "muito próximos" de chegar ao patamar de "convergência" almejado. "Talvez não tenhamos unanimidade dos governadores, mas temos uma maioria expressiva", afirmou.

Doria disse que a intenção é manter a inclusão automática dos estados na reforma, mas que, "evidentemente", será buscado um "bom entendimento". De acordo com ele, os governadores têm uma boa relação e estão em contato permanente por meio de um grupo de WhatsApp.

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carta.

Na semana passada, 25 governadores assinaram uma carta em que fazem um apelo ao Congresso para que estados e municípios sejam mantidos na reforma.

No documento, eles argumentam que obrigar as gestões estaduais e municipais a aprovarem mudanças em seus regimes previdenciários por meio de legislação própria, enquanto tais alterações já estão previstas na proposta em análise no Congresso, representa "não apenas atraso e obstáculo à efetivação de normas cada vez mais necessárias, mas também suscita preocupações acerca da falta de uniformidade no tocante aos critérios de Previdência a serem observados no território nacional".

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Os governadores argumentam que, caso não sejam adotadas medidas para a solução do problema, o déficit nos regimes de aposentadoria e pensão, que hoje é de aproximadamente R$ 100 bilhões por ano, pode quadruplicar até 2060, de acordo com estudo feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.

Prefeitos também se articulam para que os municípios sejam mantidos na proposta, mesmo que os estados sejam retirados. Eles ameaçam acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a inclusão das prefeituras nas mudanças das regras da
aposentadoria.

O argumento é que, pelo princípio de isonomia, os 2,1 mil municípios que têm regimes próprios de Previdência precisam seguir as mesmas regras de aposentadoria e pensão que os 3,4 mil municípios cujos funcionários são segurados do INSS e, por isso, ficarão dentro da reforma em qualquer cenário de aprovação da medida.

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Mudanças.

O relator da reforma na Comissão Especial, Samuel Moreira (PSDB-SP), indicou a líderes da Câmara neste domingo (9) que poderá fazer mudanças no texto para angariar maior apoio à
proposta. (EC)

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