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Cotidiano
O acordo de concessão com a Enel vai até 2028
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Governador disse que um processo para extinguir a parceria não chegaria ao fim antes do prazo previsto na assinatura | Elaine Alves / Governo do Estado SP
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta quarta-feira (31) ter falado com o governo federal para não prorrogar o contrato de concessão de distribuição de energia com a Enel.
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"Do jeito que está não dá para ficar", comentou Tarcísio. Ele disse ter conversado nesta terça (30), em Brasília, com o ministério da Casa Civil de Rui Costa, e alertado "dos riscos de ter uma prorrogação com essa concessionária".
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"Não dá simplesmente para prorrogar o contrato com uma empresa que não corresponde, que não faz o investimento", falou ele em entrevista coletiva. O acordo de concessão com a Enel vai até 2028.
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Governador disse que um processo para extinguir a parceria não chegaria ao fim antes do prazo previsto na assinatura. "O processo é longo, leva dois, três anos. Vai praticamente coincidir com o término do contrato. O que é importante é garantir que aqui a gente vai ter uma nova licitação, de alguém que esteja disposto a fazer o investimento [...], o que não está sendo o caso da Enel nesta terça-feira (31)".
Enel deixou milhões sem energia após chuvas no ano passado. Em novembro, 2,1 milhões de endereços ficaram sem luz por até sete dias depois de um temporal. A empresa é responsável por distribuir energia elétrica para 24 municípios paulistas, incluindo a capital.
Empresa foi alvo de CPI na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) no ano passado. O relatório final dos deputados recomendou o fim do contrato, indiciamento dos executivos e intervenção na empresa.
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O UOL perguntou se a Enel gostaria de comentar as afirmações do governador. Caso haja resposta, o texto será atualizado.
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