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Cotidiano
Justiça americana alega que a gigante de tecnologia não concorre de maneira justa ao usar plataformas de busca e sistema de smartphone
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Gigante da tecnologia, Google domina 90% do mercado de buscas nos EUA | Reprodução/Google
O governo dos Estados Unidos intensificou a batalha contra o Google, sinalizando que pode pedir a um juiz que obrigue a empresa a não operar mais projetos importantes dos negócios, conforme anunciado na última terça-feira (9/10).
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Nesse sentido, o navegador Chrome e o sistema operacional Android podem ser desligados pelo Google.
Isso porque, o Departamento de Justiça acusa a gigante da tecnologia de usar essas plataformas para manter um monopólio ilegal no mercado de buscas online, do qual o Google domina 90%, só nos EUA.
Esse caso, que já é considerado um marco, pode transformar a maneira como os usuários acessam informações e impactar diretamente nas receitas da empresa.
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O Departamento de Justiça também estuda restringir os pagamentos bilionários que o Google faz para garantir que seu mecanismo de busca seja pré-instalado em smartphones e navegadores.
Somente em 2021, o investimento nessas instalações foi de 26,3 bilhões de dólares.
Além disso, as autoridades antitruste (que regulam a conduta de empresas para promover a concorrência e evitar monopólios) pretendem limitar o domínio do Google sobre o crescente mercado de inteligência artificial.
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As propostas incluem compartilhar dados e modelos com rivais e impedir acordos que dificultem o acesso de outras empresas a conteúdos online.
O Google, por sua vez, argumenta que suas práticas são legítimas e que seus serviços são escolhidos pelos usuários devido à qualidade dos serviços prestados, não por monopólio.
A empresa também critica as propostas de ter seu domínio sobre inteligência artificial limitado e alega que elas podem prejudicar futuras inovações da empresa neste segmento.
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A justiça americana, por sua vez, deu prazo de dois meses para o Google sugerir soluções.
O caso representa mais um episódio do esforço dos Estados Unidos em regulamentar a atuação de gigantes da tecnologia. Outras ações da justiça incluem movimentações contra a Meta, Amazon e Apple.
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