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Cotidiano
A empresa informou ao sindicato que representa seus operários que a montagem dos modelos S10 e Trailblazer será retomada, após a crise de semicondutores
10/12/2021 às 13:43 atualizado em 10/12/2021 às 13:48
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Portaria da planta da General Motors Brasil | Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
A General Motors (GM), montadora de veículos que representa a marca Chevrolet no Brasil, anunciou que o layoff (suspensão temporária de contratos) vai ser finalizado antes do previsto na planta de São José dos Campos, em São Paulo. Dessa forma, trabalhadores que tiveram as atividades interrompidas no mês passado devem voltar as atividades na fábrica já a partir do dia 10 de janeiro.
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O anúncio foi feito pela companhia ao Sindicato dos Metalúrgicos nesta terça-feira (7). Dessa forma, a montadora confirma o retorno das atividades do segundo turno de produção dos modelos S10 e Trailblazer. A fabricação destes automóveis teve sua suspensão anunciada no dia 8 de novembro por falta de semicondutores, componentes importantes na montagem dos veículos.
A notícia contrariou a previsão inicial da empresa que chegou a estimar que os funcionários ficariam de dois a cinco meses com os contratos suspensos. Em um anúncio feito diante da crise global no fornecimento de semicondutores a GM mencionou que e o layoff poderia ser prorrogado por mais cinco meses, além do período inicial.
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Ao anunciar a suspensão de contratos, a empresa explicou que se tratava de uma decisão necessária mediante a crise de falta de peças.
"A cadeia de suprimentos da indústria automotiva tem sido impactada globalmente pelas paradas de produção durante a pandemia e pela recuperação do mercado mais rápida do que o esperado. Isso vai afetar de forma temporária nosso cronograma de produção na fábrica de São José dos Campos que passa a operar em um turno a partir de 8 de novembro. Com o objetivo de proteger empregos e a sustentabilidade do negócio, a GM e sindicato acordaram com a adoção de um regime de layoff para os funcionários afetados, que foi aprovado em assembleia", informou a empresa em nota.
De acordo com o sindicato, cerca de 691 funcionários estão parados em casa desde o início de novembro e, mesmo tendo anunciado a antecipação do retorno deles, a empresa não informou detalhes sobre a decisão, como a continuidade das funções e horários de trabalho, por exemplo. O texto conta com informações do G1.
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À época da suspensão dos contratos foi feito acordo entre a entidade que representa os trabalhadores e a empresa a fim de garantir a estabilidade no emprego para todos os operários. Durante o período de suspensão, ficou garantido 100% do salário líquido e o pagamento do FGTS. O regime de layoff prevê também que uma parte dos salários seja paga com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). A medida ainda segue em vigor enquanto houver trabalhadores com contratos suspensos, segundo informou o sindicato.
A fábrica de São José dos Campos da GM emprega 3,9 mil funcionários e realiza a montagem dos modelos S10 e Trailblazer. Somente na linha da picape são 2,2 mil operários.
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