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Cotidiano
Carlos Giannazi, do PSOL, criticou eleição de tucano como novo presidente da Alesp; PSDB comanda a Casa desde 2007
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Carlos Giannazi é deputado estadual em São Paulo pelo PSOL | Divulgação/Alesp
Após a votação que escolheu Carlão Pignatari (PSDB) como novo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta segunda-feira, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), que concorreu ao cargo, disse que a Casa não passa de “um puxadinho do governo Doria". Pignatari entrou no lugar de Cauê Macris, também do PSDB, partido que comanda a Alesp desde 2007.
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“Hoje a Alesp confirmou que não passa de um puxadinho do governo Doria, mas a nossa bancada aguerrida e de luta marcou posição na Alesp, contra a necropolítica do desgovernador, contra a extrema-direita, em defesa do PDL 22, contra o genocídio na educação e contra o machismo estrutural que governa a Alesp”, escreveu o parlamentar pelas redes sociais, ao lado de outras deputadas do PSOL.
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Publicado por Carlos Giannazi em Segunda-feira, 15 de março de 2021
Na segunda, Pignatari foi eleito para comandar a Casa pelo próximo biênio com 65 votos. Major Mecca (PSL) recebeu 16 votos, Sergio Victor (Novo), cinco, e Giannazi foi votado por quatro parlamentares. O novo presidente da Alesp, com base eleitoral na região noroeste do Estado, vai ficar no cargo até 2023.
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"Aceito com muito orgulho a missão que me foi dada, neste momento histórico e, infelizmente, triste para o mundo", disse o tucano em seu primeiro discurso como presidente.
No início deste mês, a coluna De Olho no Poder, da Gazeta, antecipou que Pignatari seria o vencedor. Um acordo recorrente entre PSDB, PT e DEM costuma garantir a presidência aos tucanos, a primeira secretaria aos petistas e a segunda secretaria ao DEM.
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