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Operação realizada nesta terça busca desmantelar milícia formada por GCMs em São Paulo | Reprodução/TV Globo
A Prefeitura de São Paulo informou que já estava em andamento processo de expulsão da GCM (Guarda Civil Metropolitana) dos agentes presos nesta terça (6/8) durante uma operação policial na cracolândia. Eles são suspeitos de integrar uma milícia que age no centro de São Paulo.
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Segundo a assessoria da gestão Ricardo Nunes (MDB), dois dos GCMs já foram afastados e o processo de expulsão está em andamento. Outro foi expulso da corporação em julho de 2019.
Já em relação a um ex-guarda-civil também alvo da operação, a prefeitura disse que Nunes solicitou ao Ministério Público em junho de 2023 a prisão preventiva do agente. O pedido, segundo a gestão municipal, constou de notícia-crime protocolada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
“O processo foi arquivado pelo Ministério Público em janeiro deste ano, mas a Prefeitura continuou apurando as denúncias envolvendo o agente. O processo de expulsão está concluído”, informou a administração.
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Nesta terça, forças de segurança deflagraram a Operação Salus et Dignitas na região da cracolândia, no centro de São Paulo, com a intenção de prender três guardas-civis metropolitanos e um ex-GCM. Todos são suspeitos de integrarem uma milícia que vendia proteção a comerciantes e moradores do entorno.
Um casal de traficantes também é alvo da operação, por venda ilegal de armas, além da funcionária de uma empresa acusada vender aos criminosos aparelho que dava acesso à frequência de rádio das polícias.
A ação é realizada em conjunto por Ministério Público (MP), Receita Federal, Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ministério do Trabalho e Emprego.
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Cinco dos sete alvos da operação foram presos pela força-tarefa até às 12h desta terça. Os encontrados foram dois traficantes, dois GCMs e a funcionária da empresa.
A operação pretende cumprir 117 mandados de busca e apreensão na capital paulista em endereços ligados aos investigados. A Justiça também expediu 46 mandados de sequestro e bloqueio de bens e de suspensão de atividade econômica de 44 prédios comerciais.
Segundo a gestão municipal, a prefeitura participou, com o governo do Estado e com o próprio Ministério Público Estadual, de todas as discussões sobre a operação deflagrada nesta terça.
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"Foram quatro reuniões realizadas nos últimos dias, sendo duas delas com a presença do prefeito Ricardo Nunes, ao lado do governador Tarcísio de Freitas", informou a assessoria do prefeito.
Além disso, ainda segundo a administração, secretários estaduais e municipais estiveram reunidos para discutir a atuação dos órgãos participantes da operação.
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