Gestão Nunes libera patinetes elétricos em São Paulo; veja como usar

A Prefeitura de São Paulo iniciou uma operação piloto com patinetes elétricos nesta sexta-feira (13/12). Na cerimônia, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) deu uma volta em cima de um equipamento no Largo da Batata, zona oeste da Capital.

Neste primeiro momento, a empresa Whoosh tem a liberação de órgãos municipais para colocar à disposição mil patinetes em 88 estações de compartilhamento.

Operação começa na zona oeste

Inicialmente, a atuação será localizada nos bairros do Itaim Bibi, Pinheiros e Jardim Paulista, todos na zona oeste. A intenção é formar um quadrilátero delimitado pelas avenidas Faria Lima, Paulista, Bandeirantes, Brigadeiro Luís Antônio e Rebouças.

Os equipamentos só podem transitar por ciclofaixas, ciclovias e em vias com velocidade máxima de 40 quilômetros por hora. Não é permitida a circulação nas calçadas, o uso por menores de 18 anos e para transporte de passageiros.   

As novas regras ainda estabelecem que os equipamentos não podem desenvolver velocidade acima de 20 quilômetros por hora – que deve ser o limite de velocidade do próprio patinete.

A JET, que recebeu a liberação pelo Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV) em outubro, ainda aguarda autorização da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Secretaria Municipal das Subprefeituras.

Serviço havia desaparecido

O compartilhamento de patinetes passou a ser adotado em São Paulo em 2018, mas, sem regras específicas e uma série de ações contrárias do então prefeito Bruno Covas (PSDB), as empresas do setor acabaram abandonando o serviço na capital paulista.

Para Nunes, a principal diferença entre a operação antiga e a nova são justamente as regras claras.

“Os patinetes estão sendo utilizadas em várias cidades do mundo e São Paulo, depois de todo o processo de licenciamento e autorizações, inicia hoje a operação”, afirmou.

Como alugar

O serviço cobra R$ 2 pelo desbloqueio e R$ 0,67 por minuto de uso, com planos e assinaturas disponíveis. Os patinetes devem ser devolvidos nas estações autorizadas pela gestão municipal, com monitoramento por GPS.