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Cotidiano

Gestão Nunes deseja construção de duas linhas de VLT no centro de SP

Obras deverão custar aproximadamente R$ 3,7 bilhões, com quase 12 quilômetros de extensão

Leonardo Sandre

01/12/2023 às 15:18  atualizado em 01/12/2023 às 15:23

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) | Wilson Dias/Agência Brasil

A Prefeitura de São Paulo pretende iniciar em 2024 a construção de duas linhas de VLT (veículos leves sobre trilhos), com quase 12 quilômetros de extensão, no centro da cidade.

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As obras deverão custar aproximadamente R$ 3,7 bilhões. Segundo o secretário municipal de Governo, Edson Aparecido, uma parte deverá ser bancada pelo governo federal através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tiveram pelo menos quatro reuniões para debater a inclusão do projeto no PAC.

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Nesta semana, Aparecido também tratou do tema com o ministro das Cidades, Jader Filho, durante a COP 28, o encontro da ONU sobre mudanças climáticas. O evento começou nesta quinta (30) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

"O ministro Jader Filho confirmou que deverá sair R$ 1,4 bilhão para o programa do VLT, que inscrevemos no PAC. Ele já havia conversado com o prefeito. As duas linhas devem custar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 3,7 bilhões, restante será pago pelo município", afirmou o secretário municipal à reportagem.

"Vamos, agora, fazer a modelagem. Temos proposta de duas linhas de VLT na área central, que devem complementar a malha viária. É um projeto, inclusive, de requalificação do centro da cidade", disse Aparecido.

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O VLT foi batizado pela gestão Nunes de "Bonde São Paulo". A princípio, as duas linhas se integrariam na avenida São João e, no total, terão 27 estações.

De acordo com a prefeitura, as conexões com os terminais Dom Pedro 2º, Bandeira e Princesa Isabel vão ajudar a absorver a população que mora nas outras regiões da cidade e vai para o centro. Também haverá conexões com estações de Metrô e trens.

"Conectados pelo Bonde São Paulo, eles serão integrados mais facilmente a espaços como o Mercado Municipal, Triângulo Histórico, rua 25 de Março, Theatro Municipal, Sala São Paulo e Biblioteca Municipal Mário de Andrade", diz a prefeitura, citando alguns pontos tradicionais do centro.

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"Parques e espaços livres de relevância também passarão a ser acessados pelo Bonde São Paulo, como o Vale do Anhangabaú, parque da Luz, largo do Paissandú, largo do Arouche, praça da Sé, praça Dr. João Mendes, praça da República, parque Dom Pedro 2º e parque Minhocão", completa a gestão.

Nunes criou um grupo de trabalho para debater como será o projeto. "A Secretaria de Transportes está estudando com as demais empresas do transporte público como será feita a interligação. E a SP Parcerias [responsável pelas concessões do município] estuda qual a modelagem para construção e operação, provavelmente será feito uma PPP [parceria pública privada]", disse Aparecido.

Durante a COP, o secretário disse que também se reuniu com Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico), para debater a liberação de empréstimos de R$ 2,5 bilhões para compra de ônibus elétricos para São Paulo.

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A cidade pretende encerrar o ano que vem com 2.600 ônibus desse tipo, mas atualmente conta com 219. Além do BNDES, a prefeitura também busca empréstimos no Banco Mundial para aquisição dos novos veículos.

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