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Cotidiano

Gasolina nos postos do ABC cai para R$ 4,85; menor valor em 19 meses

É a segunda semana consecutiva que o derivado de petróleo fica abaixo dos R$ 5 na região

Maria Eduarda Guimarães

26/09/2022 às 12:48  atualizado em 26/09/2022 às 14:39

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Gasolina foi vendida, em média, a R$ 4,85 o litro na semana de 11 e 17 deste mês

Gasolina foi vendida, em média, a R$ 4,85 o litro na semana de 11 e 17 deste mês | Fernando Frazão/Agência Brasil

O preço da gasolina vendida nos postos do ABC caiu ao menor valor em 19 meses. O derivado de petróleo foi comercializado, em média, a R$ 4,85 o litro na semana compreendida entre os dias 11 e 17 deste mês (último levantamento regional). Segundo pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com dados compilados pelo Diário Regional, a gasolina atingiu o menor valor na semana de 14 a 20 de fevereiro de 2021, quando era comercia­lizada a R$ 4,68 o litro, em média, em postos de seis dos sete municípios da região – não há cotações em Rio Grande da Serra.

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Na comparação entre a semana passada com a anterior (4 a 10/09), quando o preço médio da gasolina era de R$ 4,98, houve queda de 2,61%. É a segunda semana consecutiva que o derivado de petróleo fica abaixo dos R$ 5 na região. A gasolina foi encontrada no ABC entre o preço mínimo de R$ 4,74 o litro, em Mauá, e o máximo de R$ 5,03, cobrado em São Caetano.

Etanol

Opção à gasolina para proprietários de veículos flex, o etanol era vendido, em média, a R$ 3,31 o litro nos postos do ABC, valor 4,06% inferior ao apurado no levantamento anterior (R$ 3,45). Ainda segundo levantamento da ANP, o derivado da cana-de-açúcar variou entre o preço mínimo de R$ 3,20 (encontrado em postos localizados em Mauá) e o máximo de R$ 3,45 (em São Caetano).

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O etanol segue mais vantajoso nos postos da região para os proprietários de veículos flex, já que a paridade entre os preços do derivado de cana-de-açúcar e da gasolina está em 0,68%. Segundo a ANP, para que o renovável seja competitivo, a paridade precisa ser inferior a 70,0%. A gasolina é vantajosa quando é superior a 70,4%. Entre 70% e 70,4%, o uso é indiferente.

Reduções 

Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina já recuou 34% nos postos. A recente trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias, que são aos poucos repassadas às bombas pelos varejistas.

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Antes do movimento bai­xista dos últimos três meses, porém, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições, facilitados pelo recuo da cotação internacional do petróleo, ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.

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