Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
É a segunda semana consecutiva que o derivado de petróleo fica abaixo dos R$ 5 na região
Continua depois da publicidade
Gasolina foi vendida, em média, a R$ 4,85 o litro na semana de 11 e 17 deste mês | Fernando Frazão/Agência Brasil
O preço da gasolina vendida nos postos do ABC caiu ao menor valor em 19 meses. O derivado de petróleo foi comercializado, em média, a R$ 4,85 o litro na semana compreendida entre os dias 11 e 17 deste mês (último levantamento regional). Segundo pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com dados compilados pelo Diário Regional, a gasolina atingiu o menor valor na semana de 14 a 20 de fevereiro de 2021, quando era comercializada a R$ 4,68 o litro, em média, em postos de seis dos sete municípios da região – não há cotações em Rio Grande da Serra.
Continua depois da publicidade
Na comparação entre a semana passada com a anterior (4 a 10/09), quando o preço médio da gasolina era de R$ 4,98, houve queda de 2,61%. É a segunda semana consecutiva que o derivado de petróleo fica abaixo dos R$ 5 na região. A gasolina foi encontrada no ABC entre o preço mínimo de R$ 4,74 o litro, em Mauá, e o máximo de R$ 5,03, cobrado em São Caetano.
Etanol
Opção à gasolina para proprietários de veículos flex, o etanol era vendido, em média, a R$ 3,31 o litro nos postos do ABC, valor 4,06% inferior ao apurado no levantamento anterior (R$ 3,45). Ainda segundo levantamento da ANP, o derivado da cana-de-açúcar variou entre o preço mínimo de R$ 3,20 (encontrado em postos localizados em Mauá) e o máximo de R$ 3,45 (em São Caetano).
Continua depois da publicidade
O etanol segue mais vantajoso nos postos da região para os proprietários de veículos flex, já que a paridade entre os preços do derivado de cana-de-açúcar e da gasolina está em 0,68%. Segundo a ANP, para que o renovável seja competitivo, a paridade precisa ser inferior a 70,0%. A gasolina é vantajosa quando é superior a 70,4%. Entre 70% e 70,4%, o uso é indiferente.
Reduções
Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina já recuou 34% nos postos. A recente trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias, que são aos poucos repassadas às bombas pelos varejistas.
Continua depois da publicidade
Antes do movimento baixista dos últimos três meses, porém, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições, facilitados pelo recuo da cotação internacional do petróleo, ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade