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Em meio a uma grave crise financeira e institucional, a construtora Gafisa sofreu mais um revés - desta vez, judicial. A empresa foi condenada, em primeira instância, a desembolsar mais de R$ 30 milhões pela construção inadequada de um condomínio, na zona sul de São Paulo. A companhia ainda poderá recorrer da decisão.
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O condomínio, que tem cerca de 160 casas, ficou pronto e começou a receber os primeiros moradores em 2000.
Menos de cinco anos depois, porém, indícios de falhas na construção começaram a aparecer: o pavimento das ruas e edificações apresentavam rachaduras, lâmpadas queimavam com frequência e problemas hidráulicos passaram a surgir.
Perícias mostraram que o terreno, que havia sido uma pedreira anos antes, foi aterrado de forma irregular, com entulhos e matéria orgânica - que inclusive passou a entrar em decomposição e formar gases- e sem compactação suficiente, o que prejudicou a estabilidade do solo.
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A construtora não teria feito sondagens nem preparado o terreno de forma adequada, o que levou aos diversos problemas nas edificações.
Em 2006, os moradores decidiram entrar com a ação judicial contra a incorporadora - hoje, Cimob Imobiliária (ex-Gafisa Imobiliária, que vendeu sua participação no grupo em 2005 e mudou de nome). (FP)
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