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Cotidiano
Prefeitura informou que mantém estudos sobre a desativação da estrutura; não há detalhes, porém, qual deve ser o futuro do elevado
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O atual Plano Diretor Estratégico estabelece que a estrutura deve ser necessariamente desativada para veículos até 2029 | Carlos Severo/Fotos Públicas
A Prefeitura de São Paulo informou que mantém os estudos sobre a desativação do elevado João Goulart, o Minhocão, que foram suspensos durante a revisão do Plano Diretor na cidade.
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Não há detalhes, porém, sobre qual deve ser o futuro da estrutura pretendida pela gestão Ricardo Nunes (MDB).
O atual Plano Diretor Estratégico estabelece que a estrutura deve ser necessariamente desativada para veículos até 2029.
“Já as obras as de recuperação estrutural do elevado, em fase de reavaliação dos estudos, terão a republicação do edital de licitação após conclusão das análises técnicas”, informou a gestão municipal, em nota enviada à Gazeta.
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O então prefeito Bruno Covas (PSDB) se comprometeu durante a campanha eleitoral de 2020 a transformar o Minhocão em um parque suspenso.
Essa foi uma das promessas não cumpridas pela gestão depois continuada por Nunes.
O tucano morreu em maio de 2021, vítima de um câncer, e a administração municipal foi entregue a Nunes, reeleito em 2024.
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Em maio de 2021, a prefeitura instalou bancos de madeira em alguns trechos nos fins de semana.
O elevado, porém, continuou aberto ao tráfego de veículos durante os dias úteis. A medida foi criticada por ser considerada apenas paliativa.
A estrutura elevada deve ser desativada para carros e outros veículos até 2029, como determina o Plano Diretor Estratégico de São Paulo.
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A prefeitura trabalha com uma alternativa: a criação de um parque (parcial ou integralmente) ou a demolição total da estrutura. Ambos os caminhos têm críticos e defensores.
O ex-vereador Caio Carneiro aprovou em 2020 um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que prevê um plebiscito para o povo decidir o destino do viaduto de 3,4 quilômetros de extensão que corta os distritos da Consolação, Santa Cecília, Barra Funda e Perdizes.
Caio, que atualmente está fora da vida pública para estudar nos Estados Unidos, sempre defendeu a demolição do viaduto.
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“É possível requalificar aquele lugar com o desmonte, e então criar um boulevard com uma ciclovia legal, arborizada no meio, com corredor”, disse à Gazeta.
O Minhocão é alvo de polêmicas desde a inauguração. Em 1976, a estrutura passou a ser fechada de 0h a 5h, para diminuir o incômodo à vizinhança.
Hoje, a circulação de veículos é permitida de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h.
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