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Cotidiano
Evento debateu o futuro do direito em meio a discussões sobre inteligência artificial e legalidade das plataformas digitais
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O evento contou com presenças internacionais do setor, como o norte-americano co-fundador do CodeX (Stanford) e da Lex Machina, Joshua Walker | Divulgação
Estimular a singularidade humana dentro da realidade 4.0. Foi dessa forma que Tayná Carneiro, CEO da Future Law, edtech especializada em inovação no ensino jurídico, definiu a segunda edição do Future Law Experience. Evento aconteceu no último dia 27 de abril, no Expo Center Norte, São Paulo, e reuniu mais de 600 pessoas – o dobro da primeira edição -, entre patrocinadores, jornalistas e profissionais do setor tecnológico para debater o futuro do Direito em meio a um cenário em que a sociedade ainda tenta se adaptar às constantes transformações.
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“Estamos vivendo uma realidade com cada vez mais automação e digitalização, seja no trabalho ou no dia a dia. Pudemos encontrar e entender através do conteúdo e interações o que há de mais relevante para pensar o futuro do Direito. O ponto chave é a humanização, a habilidade humana de se conectar, se relacionar e desenvolver competências biopsicossociais. E a partir disso, ser capaz de pensar soluções e mudanças para a realidade que a gente vive. Esse é o propósito do Future Law Experience”, explica Tayná.
O evento contou com presenças internacionais do setor, como o norte-americano co-fundador do CodeX (Stanford) e da Lex Machina, Joshua Walker, que falou sobre o equilíbrio entre o risco e a estabilidade, um receio natural que alguns segmentos têm com o avanço tecnológico: “ousar coisas grandes. Acho que isso é o que motiva as pessoas. Esse é o modelo da JPL (Jet Propulsion Laboratory), que fizeram o telescópio James-Webb, o mais avançado já criado entre o Sol e a Terra, e o modelo deles é "ousar coisas grandes". Produto, após produto”, disse.
“Eu acho que as pessoas têm receio do Chat GPT, têm receio pelo seu emprego, e uma parte disso faz sentido. Mas se você pensar no poder que você potencialmente ganha para ajudar outras pessoas a fazer coisas, isso muda completamente a conversa. Então "ousar coisas grandes" é o primeiro recado que eu gostaria de passar”, finalizou o norte-americano.
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Já a sócia do escritório Daniel Law, Paula Rodrigues, ressaltou a importância da troca de conhecimentos em um evento como a Future Law Experience: “além do networking incrível, a oportunidade de estar em contato com os principais tomadores de decisão do mercado jurídico é excelente. O espaço para falar sobre assuntos como inteligência artificial e riscos jurídicos só mostra o nível de maturidade e desenvolvimento do mercado, e a Future Law Experience está acompanhando as tendências internacionais. É uma honra fazer parte disso”, elogia.
Também presente no evento, o consultor sênior de soluções da Thomson Reuters Brasil, Wallace Cintra, acrescentou que o Direito está atento e cada vez mais exigente às novas tecnologias: “estamos em um momento no qual os escritórios de advocacia começam a entender o valor do serviço completo, além da advocacia em si. Esse novo conceito faz com que os escritórios qualifiquem ainda mais suas propostas. Hoje, nossos clientes nos procuram e já querem dizer para seus próprios clientes que oferecem soluções como HighQ - solução jurídica única, voltada para a gestão consultiva de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos”.
Ao final do evento, Tayná se mostrou otimista sobre o legado que um encontro com tantos profissionais relevantes do setor poderá deixar: “Bastam duas pessoas para uma ideia surgir e uma transformação acontecer, imagina reunir 600 pessoas que possuem a mesma intenção de transformar o mercado jurídico? Eu acho que isso tem um potencial muito disruptivo. Quando poderemos mensurar os resultados e desdobramentos de um encontro como esse?”, indagou a CEO, projetando novos encontros ainda maiores.
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