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Cotidiano

Furacão Beryl atinge escala máxima e mata 5 após tocar solo

Fenômeno surgiu no Atlântico e já causou devastação nas Ilhas de Barlavento, grupo de ilhas na América do Norte

Natália Brito

02/07/2024 às 16:30

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Furacão Beryl no Caribe

Furacão Beryl no Caribe | NOAA

O furacão Beryl avança pelo Caribe após ser reclassificado como de categoria 5 - a maior na escala. Fenômeno que surgiu no Atlântico já causou devastação nas Ilhas de Barlavento, grupo de ilhas na América do Norte. Autoridades preveem uma temporada de furacões severos na região.

O furacão já deixou cinco mortos desde que tocou o solo na segunda-feira (1/7), um deles em São Vicente e Granadinas, outro na Venezuela e os outros três em Granada, segundo autoridades locais. De acordo com um boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), o Beryl deve chegar a Jamaica nesta quarta-feira (3/7).

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Intensidade do Beryl

O Beryl é o primeiro da temporada de furacões na região, e o maior já registrado em um mês de junho na história do Caribe. Também marca a segunda vez que um furacão do Atlântico atingiu essa escala no mês de julho. O único a fazer isso foi o furacão Emily em 17 de julho de 2005, de acordo com com o NHC.

Ainda segundo o NHC, o furacão atingiu ventos máximos perto 257 km/h, com rajadas mais altas.

“Flutuações na força são prováveis durante o próximo dia ou assim, mas espera-se que Beryl ainda esteja perto da intensidade de um grande furacão enquanto se move em direção ao Caribe central e passa perto da Jamaica na quarta-feira”, disse o NHC.

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Veja a cronologia da formação do furacão na última semana: 

  • 25 de junho - começa uma instabilidade na atmosfera, favorecendo a formação de uma tempestade.
  • 28 de junho - o que era uma instabilidade, ganha força seguindo em direção ao Caribe e se transforma em uma tempestade tropical. A previsão era de ventos de 56 km/h.
  • 30 de junho - começou a ser considerado furacão e entrou na categoria 3
  • Ainda no dia 30 de junho - passou a categoria 4, com alerta de extremo perigo, com ventos de até 240 km/h.
  • 1º de julho - reclassificado para a categoria 5.

Temporada de furacões 

De acordo com especialistas, o Beryl chegou a essa proporção em tão pouco tempo por causa das águas ferventes do oceano. As temperaturas na região onde a tempestade se formou atingiram 3°C acima da média.

No fim de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já tinha adiantado que a temporada de furacões deste ano seria "extraordinária", chegando até sete tempestades de categoria 3 ou superior.

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