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Cotidiano
Sindicato pede ajuste das funções e aumento salarial e diz que Correios "desprezou" proposta feita em janeiro
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Funcionários dos Correios anunciam greve de 24 horas nesta segunda | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Funcionários dos Correios de São Paulo anunciaram greve, a partir desta segunda-feira (5/7). A paralisação vale para todos os trabalhadores, incluindo carteiros, atendentes, motoristas, administrativo e operadores de triagem.
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A assembleia foi na última sexta-feira (2/7) e a expectativa é de que a greve dure cerca de 24 horas.
O motivo principal da greve, de acordo com os funcionários, é para o reajuste das funções que “está defasada há anos”.
Os trabalhadores alegam ainda “aumento salarial e redução do custeio do plano de saúde”. Cerca de 20 mil funcionários desistiram de ter o serviço por conta do alto custo.
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A greve começou à meia-noite e, segundo o sindicato, a greve “será ainda maior a partir do dia 7”, caso não sejam oferecidas novas “propostas convincentes”.
Os trabalhadores alegaram que o Correios “desprezou” um pedido feito em janeiro deste ano, sem apresentar as propostas. E foram feitas “14 reuniões de negociação sem avanços significativos”.
Em nota, os Correios disseram que "não procede a informação de que não houve avanços significativos em relação aos trabalhadores". Confira a nota abaixo.
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Os Correios estão operando normalmente em todo o País, com 100% das agências abertas e todos os serviços disponíveis.
A paralisação é parcial, temporária e restrita à região metropolitana de São Paulo. Além disso, os Correios já adotaram medidas para cobrir as ausências pontuais, como remanejamento de profissionais e realização de horas extras.
Negociação – Não procede a informação de que não houve avanços significativos em relação aos trabalhadores. A empresa e as representações das empregadas e dos empregados ainda estão em processo de negociação do Acordo Coletivo e os temas abordados pelo sindicato ainda estão em debate. Até agora, os Correios já ofereceram as seguintes propostas:
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- Aumento de 6,05% nos salários (projeção do INPC acumulado de agosto de 2023 a dezembro de 2024), a partir de janeiro de 2025;
- Aumento de 4,11% (INPC do período) nos vales alimentação/refeição na assinatura do acordo;
- Manutenção de mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas pelo governo anterior e foram resgatadas no Acordo Coletivo pela atual gestão (entre as quais o pagamento de auxílio creche e de auxílio para dependentes com deficiência e licença maternidade de seis meses, por exemplo);
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- Melhoria em mais de 20 cláusulas do acordo vigente.
Vale destacar que, diferentemente do governo anterior, que estava privatizando os Correios, a atual gestão reabriu as portas para os sindicatos e, no ano passado, fechou um acordo coletivo em mesa de negociação, sem intervenção da Justiça do Trabalho, o que não acontecia há 7 anos, garantindo um aumento de até 12% para grande parte do efetivo.
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