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Cotidiano

Funcionários da Vale têm prisão decretada e se entregam

15/03/2019 às 01:00

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Treze funcionários da Vale e da Tüv Süd que voltaram a ter prisão decretada se entregaram nesta quinta-feira, à Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente, na região centro-sul de Belo Horizonte. Alguns chegaram à delegacia cobrindo os rostos. Todos preferiram se apresentar, evitando que a polícia os buscassem em casa.

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Advogados de funcionários da Vale e da empresa Tüv Süd recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) da decisão tomada na quarta-feira, 13, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que mandou de volta para a prisão os empregados das duas companhias. Os funcionários, onze da Vale e dois da Tüv Süd, todos investigados no processo que apura as causas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, já tiveram alvarás emitidos e devem se apresentar nesta quinta-feira à polícia. Ao julgar o mérito de pedido de habeas corpus, impetrado depois de aceito pela justiça, pedido de prisão dos funcionários foi feita pela força-tarefa que investiga a tragédia. A Sétima Câmara Criminal do TJ negou na quarta-feira a medida e determinou a volta dos treze funcionários para que cumpram o restante da prisão temporária de trinta dias determinada inicialmente pela Comarca de Brumadinho.

Prisões.

As prisões ocorreram em dois momentos. A primeira, em 29 de janeiro, quatro dias depois do rompimento da barragem, quando foram para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Nesta, foram detidos o geólogo Cesar Augusto Paulino Grandchamp, o gerente de Meio Ambiente do Corredor Sudeste, Ricardo de Oliveira, e o gerente executivo do Complexo Paraopeba, Rodrigo Artur Gomes de Melo. André Yassuda e Makoto Mamba, ambos da empresa Tüv Süd, que atestaram a estabilidade da barragem, também foram presos neste dia. Os dois moram em São Paulo e chegam a Belo Horizonte ainda nesta quinta-feira.

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As outras oito prisões aconteceram durante operação da força-tarefa, em 15 de fevereiro. Os primeiros cinco presos deixaram a prisão em 7 de fevereiro, dois dias depois de habeas corpus concedido pelo STJ. (EC)

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