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Cotidiano
O homem foi flagrado por câmeras de segurança tentando beijar crianças em escola municipal no Jardim Planalto
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Funcionário terceirizado da prefeitura em uma empresa de coleta de lixo foi preso em flagrante por estupro de vulnerável | Reprodução
Um funcionário terceirizado da prefeitura, que trabalha em uma empresa de coleta de lixo, foi preso em flagrante na noite desta quarta-feira (22) por estupro de vulnerável. As câmeras de segurança flagraram o homem tentando beijar crianças na Escola Municipal Oliveira Viana, localizada no Jardim Planalto, Zona Sul de São Paulo.
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Nos vídeos, é possível ver o homem entrando na escola e tentando beijar alguns estudantes, que se afastam. Ele se aproxima de outras crianças e chega a sentar no colo de uma das vítimas. Após insistir e tentar mais algumas vezes, ele interage com outra estudante e come uma fruta que a aluna segurava.
A Guarda Civil Municipal foi chamada, avaliou as imagens e conseguiu identificar o homem e a empresa em que ele trabalha. A partir das informações, a guarda foi até a residência dele e realizou a prisão em flagrante.
Segundo os agentes, no momento da prisão o suspeito não reconheceu a ação como criminosa, alegando que esse tipo de “brincadeira” com os alunos é normal.
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Ainda durante a noite, mais sete pessoas foram ouvidas, entre elas duas vítimas, testemunhas, familiares e representantes da empresa onde ele trabalha. Na delegacia, o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, a decisão foi tomada com base no Código Penal, que qualifica como crime “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos.”
Um dos inspetores do colégio também flagrou a ação do homem e o advertiu. Logo em seguida, ele acolheu as vítimas e aconselhou a levar o caso para a direção.
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Testemunhas disseram que o suspeito ia ao colégio semanalmente para recolher o lixo, mas essa foi a primeira vez que demonstrou este comportamento. Segundo a Guarda, esse é o terceiro caso em escolas da região.
“Em outros casos, não chegamos ao extremo como na data de hoje. Porém, estamos procurando orientar as escolas a entrar em contato com as empresas e verificando se existe treinamento desses coletores nas escolas porque o coletor não pode ter contato com as crianças,” afirmou a subinspetora da GCM, Sheila Eliane Moreira, ao G1.
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