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Cotidiano
Os assaltantes aproveitam a proximidade do parque com a ciclovia que segue até a marginal Pinheiros para escapar após cada furto
21/02/2024 às 13:00 atualizado em 21/02/2024 às 13:17
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No ano passado, houve aumento de 19,9% de prisões e apreensões na região, o que representa 151 registros a mais do que em 2022 | Site/Parquevillalobos.net
Frequentadores do parque Villa Lobos, na zona oeste de São Paulo, relatam aumento de furtos de celular praticados pela chamada gangue da bicicleta, em que os aparelhos são levados quando a vítima está distraída com o aparelho na mão.
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Ambulante na entrada principal do parque desde a inauguração, em 1989, Osmar Luís relata presenciar ao menos um furto por fim de semana, quando a frequência aumenta. "Está pior, todo dia ouço uma reclamação. O parque tem que fornecer segurança aos frequentadores", diz. Os assaltantes aproveitam a proximidade do parque com a ciclovia que segue até a marginal Pinheiros para escapar após cada furto.
As duas delegacias que atendem as ocorrências no local tiveram aumento de furtos no ano passado em comparação com 2022. Foram 11,1 mil casos em 2023 nos distritos policiais de Pinheiros (14º) e Ceagesp (91º), 35% a mais do que no ano anterior.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que o policiamento será intensificado no entorno do parque. No ano passado, houve aumento de 19,9% de prisões e apreensões na região, o que representa 151 registros a mais do que em 2022.
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Sob concessão privada desde agosto de 2022, quando passou a ser gerido pelo consórcio Novos Parques Urbanos, o Villa-Lobos manteve o mesmo efetivo de vigilantes e controladores, de acesso, segundo a concessionária. O consórcio afirmou manter 90 funcionários em esquema de rodízio para realizar rondas a pé e motorizadas, e ocupar 47 postos fixos de vigilância nos parques Villa-Lobos e Cândido Portinari.
Procurada, a secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, confirmou a informação. "Houve contratação de nova empresa de vigilância, com efetivo extra, nos horários de maior incidência de ocorrências", pontuou a concessionária.
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A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), responsável por fiscalizar o contrato, afirmou que o serviço de segurança patrimonial é um indicador específico na avaliação da concessão, feita a cada quatro meses. Segundo o órgão, o quesito teve nota máxima. "Cabe ainda à concessionária reportar crimes às autoridades policiais competentes", informou a agência.
O contrato de concessão prevê a instalação de um Centro de Controle Operacional (CCO) que está em fase final de implantação, segundo o consórcio.
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