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Cotidiano

Força-tarefa prende 30 pessoas por pornografia infantil em SP, Minas e Rio

A delegada-geral indicou que uma das linhas de investigação vai definir se os presos também criaram o conteúdo, classificado por ela como ‘estarrecedor’

10/12/2021 às 16:52  atualizado em 10/12/2021 às 16:55

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Polícia Civil do estado de São Paulo

Polícia Civil do estado de São Paulo | x

Uma força-tarefa formada pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Técnica de São Paulo realiza nesta sexta-feira (10), uma operação para combater a pornografia infantil. A operação, batizada Debug, cumpre mandados de busca e apreensão contra 91 suspeitos de armazenar, distribuir e consumir pornografia infantil pela internet. Até às 10h, 30 pessoas já haviam sido presas.

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As diligências foram realizadas nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

As cidades paulistas em que as ordens judiciais foram cumpridas são: São Paulo, Osasco, Taboão da Serra, Cotia, Francisco Morato, Guarulhos, Suzano, Mogi das Cruzes, Campinas, Amparo, Várzea Paulista, Bragança Paulista, Monte Mor, Jundiaí, Atibaia, Itatiba, Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Mauá, São Bernardo, Santo André, São Carlos, Bebedouro, Serrana, São José dos Campos, Ubatuba. Presidente Prudente, Apiaí, Porto Feliz, Tietê, Bauru, São José do Rio Preto, Franca e Guararapes.

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Na fase ostensiva das investigações, a força-tarefa liderada pelo CyberGaeco e pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), conta com a participação de mais de 500 policiais civis, dezenas de peritos e ainda 180 viaturas policiais.

As apurações tiveram início de setembro e foram abertas pelo promotor Richard Encina, do CyberGaeco. Segundo ele, a pena mínima a que estão sujeitos os alvos da operação é de 15 anos.

De acordo com o delegado Guilherme Castelli, foram apreendidas, durante a operação, ‘diversas mídias com cenas de sexo’. Os HDs dos computadores, em muitos casos, eram criptografados, diz o Ministério Público de São Paulo.

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A delegada-geral adjunta, Elisabete Sato, indicou ainda que uma das linhas de investigação é definir se os presos em flagrante também produziram o conteúdo, classificado por ela como ‘estarrecedor’.

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