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Cotidiano

FGV: Indicador de Incerteza da Economia cai 4,2 pontos em agosto

É o menor nível desde abril deste ano, quando atingiu 114,9 pontos

Maria Eduarda Guimarães

31/08/2022 às 13:01  atualizado em 31/08/2022 às 13:10

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Segundo a FGV, os dois componentes do Indicador de Incerteza, que são de Mídia e de Expectativas, caminharam em direção semelhante em agosto.

Segundo a FGV, os dois componentes do Indicador de Incerteza, que são de Mídia e de Expectativas, caminharam em direção semelhante em agosto. | Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 4,2 pontos em agosto e chegou a 116,6. É o menor nível desde abril deste ano, quando atingiu 114,9 pontos. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (31) pela FGV, no Rio de Janeiro.

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Segundo a FGV, os dois componentes do Indicador de Incerteza, que são de Mídia e de Expectativas, caminharam em direção semelhante em agosto. Enquanto o componente de Mídia registrou queda de 2,6 pontos, passando para 115,1 pontos, o que contribuiu de forma negativa com 2,3 pontos para o índice agregado, o componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, caiu 9,3 pontos e alcançou 115,4 pontos, influenciando negativamente com 1,9 ponto para a evolução na margem do IIE-Br.

Preços dos combustíveis

A economista da FGV IBRE, Anna Carolina Gouveia, disse que, com o recuo de agosto, o Indicador de Incerteza devolve 71% das altas ocorridas entre maio e julho.

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Ela afirmou que “influenciam no resultado a redução da pressão inflacionária após a queda de preços de combustíveis e energia e o dinamismo do mercado de trabalho. Apesar da queda, o indicador continua em patamar historicamente elevado, situando-se acima da alta média de 115 pontos observada entre julho de 2015 e fevereiro de 2020”, observou.

Anna Carolina acrescentou que uma redução mais expressiva do indicador dependerá principalmente da conjuntura econômica nos próximos meses. “Particularmente da perspectiva de sustentação da atual fase de crescimento, mas também do quadro político após as eleições”, concluiu.

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