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Cotidiano

Fevereiro deve ser o mês mais quente e ter chuva quase todos os dias em SP

Os problemas causados por alagamentos, deslizamentos e quedas de árvores devem continuar, de acordo com o CGE

Natália Brito

02/02/2023 às 09:19  atualizado em 02/02/2023 às 09:26

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Chuvas causam danos em SP

Chuvas causam danos em SP | Rovena Rosa/Agência Brasil

O mês de fevereiro que começou nesta quarta-feira (1º) deve ter muita chuva, calor e abafamento em São Paulo. Os problemas causados por alagamentos, deslizamentos e quedas de árvores devem continuar, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da prefeitura.

A média de chuva para o mês é de 215,5 mm de precipitação, segundo meteorologista Thomaz Garcia, do CGE. Ainda segundo ele, a previsão é que o volume a ser registrado fique dentro ou bem próximo da média.
O histórico de temperatura mostra que a mínima para o mês é de 19,5°C e a máxima 29,4°C.

"A temperatura deve ficar dentro da média também. Fevereiro é o mês mais quente do ano, então, muito provavelmente a gente fique perto da média, com bastante abafamento, mormaço, sol e chuvas fortes, principalmente nesses primeiros dias de fevereiro", explica Garcia.

Com relação ao regime de chuvas, a média em janeiro, por exemplo, é de 25 dias de precipitação, mas neste ano choveu em 28 dos 31 dias.

Em fevereiro, o histórico mostra que, em média, chove em 21 dos 28 dias.

"Ou seja, chove um pouco menos do que em janeiro, mas ainda assim, são muitos dias de chuva, com as condições típicas de verão", destaca o meteorologista.

Segundo ele, as condições vistas em janeiro, de temporais, alagamentos, deslizamentos, quedas de árvores, entre outros transtornos, devem continuar.

Janeiro em São Paulo foi marcado por muitos dias de chuva forte, que causaram transtornos em diversas regiões da capital paulista, com alagamentos, enchentes, quedas de árvores e vários alertas do CGE e da Defesa Civil para os riscos de danos causados pela chuva. Todas essas condições devem se repetir em fevereiro.

O mês de janeiro, de acordo com o CGE, terminou com chuvas abaixo da média esperada. Foram 234,8 mm, ou seja, 8,7% abaixo dos 257,1 mm esperados para o mês.

O dia 4 foi o mais chuvoso na capital, quando foram registrados 34,5 mm. Já o segundo dia com maior índice pluviométrico foi o 31, com 29,3 mm, quando um temporal provocou o desabamento de um muro sobre uma pessoa no Jardim Guanhembu, na zona sul da capital, além de 15 quedas de árvores e cinco desabamentos.

"Como é comum em janeiro, a chuva foi frequente, alternado dias com maior volume e outros com chuva fraca. A grande disponibilidade de umidade, e a formação de áreas de baixa pressão associadas a propagação de frentes frias afastadas do continente, mas próximas do litoral paulista favoreceram a formação de áreas de instabilidade que provocaram as pancadas típicas de verão, principalmente na segunda quinzena do mês que foi mais quente", explica Garcia.

Para janeiro a média da mínima esperada era de 19,5°C, e a média da máxima, de 28,8°C. Os índices registrados foram de 18,4°C e de 27,6°C, respectivamente.

"A incursão de uma onda de frio atípica para a época do ano na primeira semana de janeiro provocou vários dias com temperaturas abaixo da média, o que foi determinante para que a temperatura média mensal ficasse abaixo do esperado", comenta o meteorologista.

A população precisa estar atenta para os cuidados necessários nos dias de chuva. Uma das principais orientações é acompanhar a previsão do tempo e se preparar, não enfrentar alagamentos e estar atento às estruturas de casas e terrenos.

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