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Cotidiano

Fernando Haddad, sobre a Fiesp: 'Não condeno instituições'

Pré-candidato do PT participou de evento na Fiesp e sugeriu que instituição voltou 'ao rumo certo' após apoiar impeachment de Dilma

Bruno Hoffmann

03/08/2022 às 14:09  atualizado em 03/08/2022 às 14:50

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Fernando Haddad durante evento na Fiesp

Fernando Haddad durante evento na Fiesp | Bruno Hoffmann

O pré-candidato Fernando Haddad (PT) afirmou na manhã desta quarta-feira que o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, tem "grande espírito público" e que o tempo colocou a instituição no caminho certo.

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"Eu não condeno instituições. As instituições ficam e as pessoas passam. Hoje, a Fiesp está sob uma nova direção, conheço o Josué há muito tempo e o pai dele [o ex-vice-presidente José de Alencar] há mais tempo ainda. São pessoas de grande espírito público e vontade de cooperar", disse Haddad.

A afirmação foi feita após a reportagem da Gazeta questionar o pré-candidato como seria sua relação com a entidade, que teve um papel relevante na campanha pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), caso seja eleito governador de São Paulo.

Por diversas vezes, lideranças petistas chamaram a Fiesp de "golpista" pelo apoio ao processo que culminou na perda de mandato de Dilma, em 2016.

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"A Fiesp, sob essa direção, assinou, inclusive, uma carta pela democracia. O tempo coloca as instituições no rumo certo. Aquela diretoria à época julgou que aquele era o caminho, e o desastre está aí. Acho que houve uma revisão importante do posicionamento", completou.

O petista participou na manhã desta quarta de um encontro na sede da Fiesp, na avenida Paulista, e respondeu a uma série de questionamentos de representantes da instituição.

Aos repórteres, ao fim do evento, Haddad também disse que ainda não decidiu quem será o seu pré-candidato ou a sua pré-candidata a vice.

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No dia anterior, ele disse a jornalista que a ex-ministra Marina Silva (Rede) não aceitou compor sua chapa na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. A acreana deve concorrer à Câmara dos Deputados.

"Fiz chegar ela esse desejo de setores do PT e de setores do PSOL de que considerasse a hipótese. Mas ela julgou que o papel dela no Congresso é importante em virtude do que está acontecendo na Amazônia", explicou.

Hoje, dois nomes do PSB aparecem como favoritos para compor a chapa com Haddad: a médica Marianne Pinotti e o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette. 

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A possibilidade da escolha pela liderança campineira, porém, se enfraqueceu nas últimas semanas, e a tendência é que Haddad opte por uma mulher. Há outros partidos que também pleiteam indicar o vice.

Nesta quarta, o Pros deve anunciar que passa a apoiar Haddad em São Paulo.

"Felizmente, não é por falta de alternativas, mas porque temos bons nomes na coalização que foram apresentados pelos seus respectivos partidos", disse Haddad, mantendo o mistério apesar da insistência dos repórteres sobre o tema do ou da vice.

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Questionado pela reportagem se o nome seria certamente o de uma mulher, ele respondeu: "Até ontem, era. Hoje está aberto".

Fernando Haddad disse também que deve concluir o Programa de Governo até esta quarta-feira, e que o documento será revelado ao público até a próxima semana. O programa está sendo coordenado pelo deputado federal Emidio de Souza.

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