Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Conforme o Inmet, previsões para este período foram classificadas com intensidade moderada a forte
Continua depois da publicidade
Desde junho de 2023 as condições observadas de temperatura da superfície do mar mostram um padrão típico do fenômeno El Niño | Tânia Rêgo/Agência Brasil
Uma formação do fenômeno La Niña terá possibilidade de formação em setembro com probabilidade de 69%. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a formação era prevista para este segundo semestre (de julho a setembro).
Continua depois da publicidade
As previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2024, conforme o Inmet, para este período, foi classificada como de intensidade moderada a forte, e, embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos são significativos e com efeitos variados em diferentes regiões do País.
De acordo com o boletim, desde junho de 2023 as condições observadas de temperatura da superfície do mar mostram um padrão típico do fenômeno El Niño. Este padrão se apresenta na forma de uma faixa de águas quentes em grande parte do Oceano Pacífico Equatorial.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que 17 capitais têm máximas acima de 30° na parte da manhã, com cenário se mantendo na parte da tarde.
Continua depois da publicidade
No Brasil, os efeitos mais comuns são: mais chance de seca no Norte e no Nordeste. As mudanças climáticas também acrescentam uma preocupação ao cenário dos próximos meses por tornarem ambientes como a Amazônia mais suscetíveis a grandes incêndios.
A baixa umidade tem atingido grande parte do país. O Inmet emitiu um alerta de “grande perigo” para a baixa umidade do ar em parte do estado de São Paulo, nesta segunda-feira (2/9).
Nesta terça-feira (3), toda a região centro-oeste, como os estados de Tocantins, Rondônia e Minas Gerais, estão afetados pela seca.
Continua depois da publicidade
O El Niño é marcado por um aquecimento acima da média no oceano Pacífico, perto da linha do Equador. Ele muda a circulação dos ventos alísios, que vão de leste a oeste, levando umidade e águas mais quentes da costa das Américas para Ásia e Oceania.
Apesar de acontecer no Pacífico, seus efeitos alcançam outras regiões do planeta. Alguns são a elevação geral de temperaturas, aumento de chuvas ou seca em diferentes regiões, branqueamento de corais e até danos à economia. Um exemplo é o impacto na falta de chuvas, que prejudica safras. Outro é na atividade pesqueira.
O fenômeno La Niña é o oposto de El Niño, envolve o resfriamento das águas porção equatorial do oceano Pacífico. Durante La Niña, os ventos alísios se intensificam, empurrando águas quentes para o oeste e trazendo águas frias das profundezas para a superfície.
Continua depois da publicidade
Os boletins são realizados em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad).
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade