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Cotidiano
No interior paulista, duas mulheres foram diagnosticadas com o vírus e estão curadas
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Duas mulheres morreram no estado da Bahia nos últimos meses | Reprodução
O estado de São Paulo registrou os dois primeiros casos autóctones de febre Oropouche, em Cajati, no Vale do Ribeira. Informações foram confirmadas pela Secretaria Estadual da Saúde, nesta quinta-feira (1°).
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Os casos autóctones são aqueles em que os pacientes são infectados pela doença no próprio local onde residem, sem histórico de deslocamento para outras regiões que tenham reincidência da doença. As duas pessoas diagnosticadas com a doença são de Cajati.
Elas tiveram evolução positiva em seus quadros de saúde e já estão curadas.
A Vigilância da Circulação Viral dos Arbovírus detectaram, por meio de exames de RT-PCR, as infecções e relataram ao Ministério da Saúde.
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O Instituto Adolfo Lutz analisou as amostras coletadas e descartou a presença de doenças como zika, chikungunya e febre-amarela.
De acordo com a Secretaria, as pacientes vivem em área rural, perto de uma plantação de bananas. Nenhuma delas viajou antes do início dos sintomas.
A febre Oropouche é transmitida, principalmente, por mosquitos. Após picarem uma pessoa ou animal infectado, os mosquitos mantêm o vírus no próprio sangue por alguns dias e, ao picarem uma pessoa saudável, transmitem o vírus para ela.
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Essa doença tem dois ciclos de transmissão, conforme o Ministério da Saúde:
O Ministério da Saúde informa que os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e da chikungunya:
Nenhuma morte havia sido registrada no mundo pela doença até o dia 25 de julho, quando o Ministério da Saúde confirmou o óbito de duas mulheres no interior da Bahia, que ocorreram entre maio e junho deste ano.
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Em 2024, o Brasil já registrou mais de 7 mil casos de febre de Oropouche, a maioria nos estados do Amazonas e Rondônia.
O diagnóstico da Oropouche envolve uma avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial. Os casos devem ser comunicados, já que a doença tem a notificação obrigatória pelo grande potencial epidêmico e a capacidade de mutação,que configura ameaça à saúde pública.
Por ser clinicamente difícil diferenciar os sintomas desta febre com os da dengue, a vigilância epidemiológica exerce papel crucial no controle, detecção e prevenção dos casos.
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Embora a Oropouche possa causar complicações sérias, como meningite ou encefalite, que afetam o sistema nervoso central, esses casos são mais raros.
A doença não tem tratamento específico, assim como a dengue. A recomendação do Ministério da Saúde é que os pacientes descansem, recebam os tratamentos dos sintomas e mantenham acompanhamento médico.
Para prevenir a doença são aconselháveis as mesmas medidas para a prevenção da dengue:
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