"Fazer crítica é muito fácil", dispara Aprígio contra ex-prefeito de Taboão da Serra

Na tarde desta sexta-feira (11) o prefeito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos), realizou uma coletiva de imprensa para rebater acusações feitas pelo ex-prefeito da cidade Fernando Fernandes (PSDB). Aprígio disparou que é “fácil fazer críticas” e que a decisão de paralisar algumas obras foi necessária após fiscalizações da administração.

“Fazer crítica é muito fácil. Tudo que está parado na cidade como ele mesmo diz é tudo do governo dele. E algumas obras que pararam no meu governo foram porque os empreiteiros que ele contratou, sem referência nenhum, muitos não têm conhecimento, e confundem construir com destruir e alguns destruíram o Centro de Referência de Saúde da Mulher. A obra não começou comigo. A obra está parada desde o governo dele, porque no governo dele o empreiteiro começou a obra e segundo o empreiteiro era um serviço misto. Ou seja um empreiteiro pegou uma parte e a outra ficou com a prefeitura, que forneceria a mão de obra para ajudar. Isso é uma irresponsabilidade do ex-prefeito sim. Se você pesquisar o nome da empresa você vai ver que ela nunca fez obra em lugar nenhum. É fácil você chegar e dizer que a gente parou, mas não tinha condição de continuar. Eu fiscalizo”, disse Aprígio logo no começo da coletiva. O encontro pode ser assistido na íntegra neste link do Portal O Taboanense. 

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A resposta foi dada após Fernando Fernandes publicar um vídeo em sua página oficial no Instagram dizendo que Aprígio não deu sequência as obras iniciadas em sua gestão. “Eu vou aconselhar o Aprígio. Vou começar com o que não deve ser feito. Um prefeito, Aprígio, não pode paralisar obras. A obra não é da administração, a obra é da cidade. O Aprígio paralisou as obras da UBS do Laguna, do Ser, da ampliação do Centro de Referência da Mulher, do Completo da Mulher e estas duas últimas, que inclusive têm emendas da Analice. Erro grave”, publicou Fernandes Fernandes. 

Além disso, o atual chefe do executivo também fez questão de rebater uma outra fala de Fernandes. O ex-prefeito disse que Aprígio teria se negado a participar de uma reunião em que estava presente no Palácio dos Bandeirantes. “Durante a crise da pandemia em Taboão, o Aprígio foi ao palácio do governo para pedir ajuda. E ao entrar na sala do secretário Marco Vinholi, eu estava lá, com a intensão de ajudar Taboão. E o que o Aprígio fez? Saiu da sala dizendo que não participaria de uma reunião comigo”, acusou o ex-prefeito de Taboão da Serra. 

Aprígio confirmou que não participou do encontro porque estava sentindo que o ex-prefeito não queria ajudar. “Nós estávamos há cerca de uns dois meses aqui na prefeitura e vivíamos uma alta nos casos de Covid e na época pedimos vagas de leito de emergência, através do CROS, que diziam que ele [Fernando Fernandes] estava trabalhando lá. Naquele mês nós pedimos 27 vagas de emergência para salvar vidas de pessoas que estavam intubados e simplesmente eles não arrumaram vaga nenhuma. A impressão que eu tive é que ele estava forçando a situação para eu ter que ir até lá falar com ele. E eu fui. Ai chego lá e quem está na minha frente é o meu adversário. Há dois meses ele saiu dizendo que ninguém faria o que ele fez. O que sinto e que ele me prejudicou. Se ele fosse resolver o meu problema ele teria conseguido pelo menos uma vaga. A impressão é que ele estava lá atrapalhando a liberação de vagas para cá. Não iria discutir melhorias para a minha cidade com quem a ruina da cidade. Eu não participei da reunião mas meu corpo técnico ficou participando até o final da reunião e foram feitos vários pedidos", finalizou o atual prefeito.