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Cotidiano
Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, foi atingido por uma bala perdida após confronto policial, em Santos
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Uma das suspeitas é que Ryan tenha sido baleado enquanto brincava na rua | Arquivo pessoal
A família de Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, atingido por uma bala perdida após confronto policial, em Santos, no litoral de São Paulo, enfrenta dificuldade para velar a criança, nesta quarta (6/11). Isso porque em Santos não há velório social.
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O pai dele, Leonel Andrade dos Santos, também foi atingido por ‘bala perdida’, em fevereiro deste ano, na polêmica Operação Verão, deflagrada pelo Governo de São Paulo.
Já o tiro que acertou o abdômen de Ryan saiu provavelmente da arma de um policial. Ele foi atingido por uma bala perdida durante troca de tiros entre polícia e suspeitos, na terça-feira (5/11), no Morro São Bento.
A assistente social Gilmara Moura Batista Salazar, que há anos acompanha a família de Ryan, diz que a família precisou de doações para pagar o velório.
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Ela explica que o município não possui o benefício, debatido na Câmara de Vereadores em 2019 e vetado pelo então prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), hoje deputado federal.
A Prefeitura de Santos só tem o enterro social, que dá direito ao caixão, translado e enterro, sem direito ao velório. “Se não fosse a ajuda, o corpo do menino seria levado diretamente do Instituto Médico Legal (IML) para a sepultura. A mãe e a família não teriam a chance de se despedir corretamente da criança”, afirma Gilmara.
O enterro de Ryan será no Cemitério da Areia Branca, em Santos. O horário ainda não foi divulgado pela família.
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